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14 de março de 2016

Sobre After e a romantização dos relacionamentos abusivos

Há um bom tempo que estou para escrever esse texto, mas sempre faltou aquela inspiração para conseguir me expressar bem. Finalmente consegui colocar as palavras que há muito habitavam minha cabeça, então:


Comecei a ler After por conta dos muitos comentários que vi, positivos ou não. Disseram para mim que eu iria “amar odiar a história” ou “odiar amar”, coisas do tipo. Comentei na resenha que fiquei viciada com o enredo do primeiro livro. Porém, conforme fui avançando na série um problema me saltou aos olhos. O relacionamento de Tessa e Hardin está muuuuuuuuito longe de ser saudável. E pior ainda é ver a forma como ele é retratado no livro, como algo romântico (oi?).

Desde o início, Hardin foi um completo imbecil com Tessa. A autora tenta passar a ideia de que ele é um bad boy, revoltado com a vida e que não se importa com nada. E isso é verdade até certo ponto, mas não faz o menor sentido Tessa cair de quatro por ele, apesar de todas as humilhações que ela sofreu. E são tantas que se eu for parar para enumerar, capaz de sair um livro enorme só sobre isso.

Sabe aquele alarme que soa na cabeça quando você se depara com um relacionamento abusivo? A cada página que eu ia avançado, esse alarme se tornava mais e mais barulhento. Fica claro quando a narrativa alterna entre os pontos de vista, na forma como Hardin trata Tessa como posse. Porém, lá pelo meio do terceiro livro outro ponto se tornou claro para mim. Tessa poderia ser a vítima no caso, mas ela também fazia o papel de vilã.

Várias vezes ela utilizou os mesmos jogos com Hardin, teve a mesma postura possessiva. E isso é completamente doentio, gente. Ela parar e pensar que a vida não teria propósito sem estar ao lado dele. Deixar de lado seus planos, sonhos, para ficar com ele, como ela fez várias vezes. Ambos tinham atitudes ridículas para se afastar um do outro, mas sempre voltavam atrás. E tudo isso sob o plano de fundo de que aquilo é amor verdadeiro.

Daí eu paro e penso que este livro está sendo lido por milhares de garotas adolescentes. Que ainda não possuem o pensamento crítico completamente formado e vão achar super normal se um cara te tratar feito um cachorro, mas depois dizer que te ama. Estarão familiarizadas com situações hostis, humilhações públicas e achando que tudo se resolve na base do sexo.

No final da série existe um salto temporal, um amadurecimento por parte dos personagens. Porém, na vida real nem sempre é assim. Muitos relacionamentos como o deles terminam de forma trágica, é só olhar nas notícias. É errado dizer que “é só um livro”, “só ficção”, porque o que lemos nos molda. E mais errado ainda é tratar a situação como normal ou romântica. Pois um relacionamento baseado em mentiras, traições, humilhações e mais n coisas, passa longe de ser saudável.

18 de janeiro de 2016

[Seriados] Shadowhunters


Depois do fracaso filme, baseado na famosa série de livros de Cassandra Clare, chegou a hora da trama brilhar nas telas de TV americanas. A aposta da rede Freeform (falecida ABC Family que vai continuar sendo chamada por euzinha assim porque pfvr) para a mid season é Shadowhunters. A história muitos de vocês devem conhecer, mas para quem não sabe temos Clary Fray, que no seu aniversário de 18 anos é apresentada ao mundo dos caçadores da sombras. E com isso ela conhece Jace Wayland, Isabelle e Alec Lightwood. E bom, se eu me empolgar vou acabar dando spoiler. Agora vamos ao que interessa neste post, a adaptação para a TV.

Bom, eu já assisti séries ótimas, boas, sofríveis, ruins e naquele estilo que você tem vontade de arrancar o olho de tão ruim que é. Dito isso posso afirmar que Shadowhunters possui potencial. Apesar dos inúmeros erros de continuação e de muitas atuações ruins (e isso acredito que tenho cacife pra falar, afinal são seis anos assistindo Pretty Little Liars), o episódio não foi de todo ruim. Confesso que fiquei muito incomodada com algumas mudanças que ocorreram do livro para o roteiro, mesmo sabendo que isso é normal, mas ainda mantenho aquela chama de esperança que vai melhorar.

De início eu condenei muitas escolhas dos atores, mas assistindo ao episódio cheguei à conclusão de acertaram em 99% dos casos (mas aquele 1% é a Jocelyn, não me desceu nem a pau). Entretanto, eles não me pareceram confortáveis ou muito bem ensaiados com os papéis.

As cenas de lutas não foram das melhores, para ser sincera, achei tudo muito bem coreografado e sincronizado. Não sei explicar direito, mas acredito que ninguém saltaria de uma ponte dando piruetas. Os diálogos também não são muito fortes, mas boa parte vem do livro, então o roteirista não tem culpa nessa parte.

Da esquerda para a direita: Alec, Magnus, Clary, Jace, Isabelle, Luke, Simon.

Apesar disso tudo, a estreia da série rendeu uma boa audiência (cerca de 0.8) e muita gente que é fã achou o episódio incrível. Talvez eu tenha considerado mediano por não ser louca e apaixonada, mas sei que conduzindo a história de modo correto, ela consiga se tornar boa.

E caso você tenha se interessado, os episódios estão sendo disponibilizados na Netflix logo após a exibição.

Confiram o trailer de Shadowhunters logo abaixo:


6 de junho de 2014

[Cinema] A Culpa É Das Estrelas

É sempre difícil falar sobre um livro que significou tanto para você. Mais difícil ainda é comentar sobre a adaptação da história. Sempre existe aquele medo de não sair como você esperava, dos atores não se encaixarem nos papéis e, no fim, o filme acabar ganhando o selo “Percy Jackson de adaptação”. Com A Culpa É Das Estrelas meu medo começou na escolha dos atores, Shailene Woodley e Ansel Elgort simplesmente não batiam com a minha ideia de Hazel Grace e Augustus Waters. Mas respirei fundo e deixei seguir.

Em uma adaptação de um livro que fez tanto sucesso a chance de tudo ir por água abaixo é imensa. Existem tantos fatores a serem levados em conta, desde um simples quote, a uma interpretação errônea. Felizmente não aconteceu isso com ACEDE. Meu primeiro julgamento de que Shailene e Ansel não deveriam ser os principais caiu por terra com o primeiro trailer. Eles conseguiram, ambos se empenharam e conseguiram dar vida a personagens que eu pensei que só seriam perfeitos no papel. Aliás, cada um dos atores conseguiu se encaixar no papel. Adorei a forma como Nat Wolff capturou a personalidade de Isaac.

O filme é narrado, assim como no livro, pelo ponto de vista de Hazel. O que mais gostei foi como cada sequência seguia o ritmo leve que senti ao ler ACEDE. O sarcasmo dos personagens principais está lá, um diálogo feito apenas pelo olhar, um quote memorável, quase tudo. Quando digo “quase” não o digo de forma ruim, pelo contrário, a adaptação foi uma das mais fiéis que vi até hoje. Poucas cenas faltaram e, a meu ver, apenas um quote faltou para ser o livro em si.

A história de A Culpa É Das Estrelas, para mim, sempre foi mais do que um drama envolvendo dois adolescentes com câncer que se apaixonam. O livro fala sobre escolhas, sobre viver o momento, capturar a essência de cada pequeno detalhe, cada pequeno infinito. E nisso a produção acertou em cheio, cada detalhe estava lá. E falando em detalhes, nunca imaginei que uma trilha sonora encaixasse tão perfeitamente como a deste filme. Ouvindo separadamente eu tinha achado a trilha bem fraca, mas agora todas as músicas fazem sentido.

O filme não foi exatamente idêntico ao livro, e isso compreensível, nunca vai ser. Mas ficou tão fiel à história que não existe a menor possibilidade de eu citar um defeito. Sim gente, babo ovo mesmo e arrasto um caminhão para essa adaptação. Foi incrível ver cada cena representada de forma tão detalhada, praticamente do jeito que imaginei. Foi divertido e leve em algumas partes, doloroso em tantas outras. Tomo aqui a liberdade de parafrasear o que Markus Zusak comentou sobre o livro “Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais”. Sim, eu saí querendo mais de Hazel e mais de Gus, mas como em Uma Aflição Imperial, o filme é aquilo, a história simplesmente continua, mesmo que você tenha que imaginar o seu fim.

Sim, eu fiquei devastada já no final. Eu, literalmente, questionei meus motivos de ter ido ver. Porque dói, gente, é a realidade de muitos retratada. A Culpa É Das Estrelas é acima de tudo (e digo isso na minha concepção, tá?) um filme sobre escolhas. E sobre como, às vezes, nós não temos poder sobre as escolhas que a vida faz por nós. Eu escolhi estar dentro daquele cinema, eu escolhi me apaixonar por uma adaptação que conseguiu me fazer sentir, viver, querer aproveitar o momento. Então eu aceito minha escolha. Acho que nunca acertei tanto em uma e por isso, eu aceito.


E se você, assim como eu, se apaixonou por A Culpa É Das Estrelas não perca a oportunidade de assistir tudo saindo do papel. Acredite, você não vai se arrepender, okay? Okay.

21 de julho de 2013

[Filmes] Kick Ass - Quebrando tudo


Olá pessoal, eu sou a Candida, sou nova por aqui e vou resenhar sobre filmes, e decidi falar sobre o filme "Kick Ass - Quebrando tudo".
'Kick Ass - Quebrando Tudo' acompanha um estudante nerd, e apaixonado por quadrinhos, chamado Dave Lizewski que decide virar super-herói, apesar de não ter a menor capacidade atlética ou coordenação motora. O seu plano estava quase definhando e ele prestes a desistir, quando uma imagem sua defendendo alguém contra bandidos, cai na internet e seu jeito atrapalhado de combater o crime vira febre mundial. Logo vem a fama e novos personagens se juntam a ele nesta verdadeira aventura violenta e de vinganças pessoais. As coisas mudam quando ele encara vilões reais com armas de verdade.
Afinal, quem nunca quis ser um super-herói? Ter poderes e salvar o mundo, além de ter fama e popularidade? É com isso que Dave sonha, até descobrir que mesmo uma vida "super" possuiu seus altos e baixos e ele tem que aprender a lidar com isso enquanto cumpre seu papel. Gostei bastante da forma na qual o filme está simples no começo e vai se aprofundando de uma forma recheada de drama e muito humor.
Pra quem não sabe, o filme foi baseado nos HQs de Mark Millar e John Romita Jr, e com certeza eu irei comprá-los (se e quando encontrá-los). Sou apaixonada por esse filme e poderia assisti-lo milhares de vezes sem cansar. É cheio de ação e sangue, sem deixar de ser bastante hilário. Apesar disso, o que mais amei no filme foi a Hit Girl (interpretada pela Chloe Grace-Moretz). Ela é uma menininha e tem cara de delicada, mas é uma super-heroína maravilhosa e implacável. Aproveitem para assisti-lo, porque "Kick Ass 2" tem estreia marcada para 18 de outubro no Brasil
Avaliação: 5/5

Trailer:

6 de junho de 2013

[Dás Páginas Para a Tela] O Lado Bom Da Vida


Oi pessoal \o/ Hoje a crítica é do filme O Lado Bom da Vida, já fiz a resenha do livro aqui no blog, o filme eu assisti antes de ler o livro, mas existem diferenças gritantes entre os dois, o que não faz com que um anule o outro em termos de qualidade, é claro.
O filme conta a história de Pat depois que ele sai de uma clínica, onde ficou internado. Nesse tempo em que ele ficou internado, a sua vida mudou completamente, a sua esposa o abandonou, ele perdeu o emprego e a sua relação com o pai, que já não era das melhores, piorou. Quando ele sai do sanatório, volta a morar com seus pais, querendo mudar o seu jeito (vulgo, seus ataques histéricos) e está decidido a retomar tudo o que perdeu, até ele conhecer Tiffany, que também é problemática e doida, mas que faz tudo mudar (novamente).
Confesso que fiquei morrendo de vontade de assistir ao filme quando vi o trailer, e não me decepcionei quando o assisti, de fato. A história é divertida, faz rir, chorar e eu consegui me identificar com o filme. Como é uma adaptação, não tem como não comparar o livro com o filme, mesmo que eu tenha lido o livro depois. Eu achei interessante terem colocado um lema para Pat, no caso o Excelsior, que significa encontrar o lado positivo dos acontecimentos da vida (daí o nome: O Lado Bom da Vida), isso não tem no livro, mas faz um sentido enorme no filme, ainda mais por causa do que acontece mais a frente no filme. Achei que os dois atores encaixaram perfeitamente nos personagens, eu não consigo imaginar nenhum outro ator e atriz para interpretar Pat e Tiffany do que Bradley e Jennifer.
O filme, apesar de narrar o drama em que Pat vive, tem suas partes cômicas, começando pelas resenhas tresloucadas de Pat, eu ri muito alto quando ele começou a falar de Adeus às Armas.
Outro diferencial do livro e do filme, é que no filme rola um lance de apostas envolvendo os Eagles, achei interessante terem colocado isso, adicionou drama a história e colocou uma ligação mais forte entre Pat e seu pai.
No geral o filme é muito bom, o final é bem diferente do livro, mas o filme (assim como o livro) nos faz refletir e tentar encontrar nosso excelsior, é um filme que com certeza eu assistiria de novo, pois vale a pena (e a galinha inteira rs).

Avaliação: 4,5


Trailer:

Bom, é isso. Já assistiram ao filme/leram o livro? Conta aí!

20 de janeiro de 2013

[Etc e tal] Ebooks x Livros Físicos

Estamos na era digital, vivemos cercados por máquinas às vezes até mais inteligente que nós e todos os dias aparece uma novidade diferente. Para os amantes de livros, a novidade da vez é a chegada da Amazon Brasil e do Kindle, que promete incentivar a leitura dos livros digitais, os ebooks. A proposta é boa? É! Mas sinceramente, não me atrai. Eu sempre gostei de livros físicos, de entrar em livraria e ficar folheando o livro, cheirar livros (a rinite agradece), sentir o livro, então por esses e outros motivos (que eu já vou falar), eu não sinto vontade de comprar um ebook.
No último dia 7, o programa Roda Viva, da TV Cultura, recebeu o escritor e editor André Schiffrin, e em meio a sua entrevista o escritor comentou sobre a fusão das editoras e sobre a migração do mercado editorial para a esfera digital, e comentou sobre a Amazon, com uma frase capaz de colocar medo em todo mundo que ama um livro físico: "A Amazon já deixou claro que pretende eliminar as livrarias, e agora os editores. Eles querem ter o monopólio total. Isso é muito perigoso. Temos visto o número de livrarias cair." E eu sou obrigada a concordar com o escritor, ultimamente o número de livrarias tem diminuído, e as editoras estão investindo mais em ebooks.
Mas como o processo de ebooks é "novo" no Brasil nós, leitores, sofremos com os preços dos ebooks, os quais eu julgo estarem muito acima da faixa de preço normal para um ebook. Eu, por exemplo, não pagaria 26,90 em um livro digital que custa 25,30 como livro físico, é simplesmente um absurdo gente.
E aí também entra a questão da pirataria online, agora uma pausa: não estou incentivando o download de livros, só pra deixar claro. Quem nunca fez download ilegalmente de qualquer arquivo que seja, que atire a primeira pedra, a quantidade é pouco (ou quase nula), e aí quando eu, Ananda, me deparo com um preço absurdo desses, a minha primeira reação (movida pela indignação) é a de querer "quebrar o sistema", e se por um acaso do destino eu vejo um livro internacional sendo oferecido para download gratuitamente, e o mesmo está por um preço inacessível, eu tenho vontade de baixar o livro (e as vezes até baixo).
Muito se fala da pirataria online, mas ninguém (editora, autor, livraria online) pensa em reduzir os preços dos ebooks, seria muito mais fácil reduzir o preço do ebook para o seu valor real (para quem não sabe o ebook pode custar até 70% do preço de capa de um livro físico) e com isso evitaria a pirataria.
Mas ainda tem o caso dos impostos cobrados em cima dos ebooks, o site Revolução Ebook fez uma matéria interessante explicando o custo dos livros, lucro, etc.

"Imaginemos um eBook vendido em uma livraria por R$30,00. Se 35% ficar com a livraria, sobrará R$19,50 para a editora. Destes R$ 19,50, entre 7% e 15% (de R$2 a R$3) vão para o autor, 5% (R$1,50) com a distribuidora, cerca de R$0,50 custeiam a implementação do DRM. Ainda há os impostos, que podem variar, mas ficam em um intervalo entre 20% e 25% (de R$ 4 a R$ 5). Sobram então cerca de R$9,50 para a editora, e deste valor ela deve custear a sua equipe, as despesas administrativas. E só depois disso, vem o lucro. E a margem de lucro é baixa, ou quase nada."

Olhando por esse lado até dá para entender, mas (sempre existe um mas) eu ainda acho os preços abusivos, e isso é praticamente culpa dos impostos, que sempre são altos demais, colocados em cima dos ebooks. Por isso que eu sou a favor de sancionar a lei de isenção dos impostos, como é sugerido na matéria, porque com isso, talvez, os ebooks diminuíram os preços.
Entre muitas editoras que estão lançando ebooks, uma que se destaca é a Novo Conceito, que está colocando o preço dos seus ebooks com desconto, na Amazon, por exemplo, os ebooks custam 9,41. Esse preço eu acho justo pagar, e divulgo para todo mundo. Se algum de vocês quiserem adquirir os ebooks da Novo Conceito, basta acessar o link: www.amazon.com.br/novoconceito, vale a pena conferir os preços!

O que eu queria dizer com esse post, é que eu não concordo com a ideia da Amazon de eliminar as livraria, e penso que vai ser um fracasso total se eles realmente quiserem isso, ainda mais com esses preços. Eu só digo a vocês que, enquanto os preços abusivos dos ebooks continuaram, eu continuarei com os livros físicos e, se depender de mim, as livrarias não acabam.

Afinal não existe nada melhor do que organizar os livros na estante. (E essa é a minha)

4 de janeiro de 2013

[Etc e tal] Sobre revisão de livros e afins

Olá galera, como estão? Hoje o post traz um assunto um tanto quanto delicado: a revisão de livros. Todos que me conhecem, pessoalmente ou não, sabem que eu sou muito implicante em relação a regras de Português, eu corrijo mesmo, sem dó nem piedade. Muita gente pode achar que isso é chato, mas eu implico mesmo, você saber escrever corretamente, aplicar as regras de concordância, acentuação e pontuação, só vai te ajudar.
Mas aí estou eu lendo um livro com uma história muito interessante, quando me deparo com um “concertar”, isso acaba com a paciência de qualquer um. 


Revisão de livros é um assunto muito polêmico (mais do que mamilos, ok piadinha de 2012, adeus), certas editoras (e autores) não aceitam críticas, e nós leitores que devemos sofrer com uma revisão ruim, que acaba com a história.
Em toda resenha minha eu faço questão de frisar se a revisão do livro foi boa ou ruim, já li muitos livros bons, mas com revisão péssima, e eu acho que isso tira um pouco (mentira, tira muito) o encanto da história.
Quando o livro apresenta um ou outro erro de revisão até dá para relevar, mas quando é um erro a cada página, ou mais que isso, a leitura acaba ficando tão insuportável que eu já até questionei abandonar certos livros, só não fiz pela história mesmo que me prendeu. E tem também os casos que o livro custou caro e a revisão é ruim, como já vi acontecer várias vezes.
Eu perguntei para amigos e na fanpage do blog o que mais incomoda em uma revisão (erros ortográficos, concordância, tudo) e se já entraram em contato com editoras e autores informando sobre os erros e receberam resposta.
Em relação à revisão, um disse que não repara muito nos erros, a não ser que seja um erro muito grande, outro disse que acentos e letras (a mais ou a menos) incomodam mais, em relação à concordância não se lembra de ter lido, mas certamente o incomodaria bastante. Outro fator que incomoda os leitores, são as gírias e coloquialismos. Já no caso das editoras, uma pessoa disse que já enviou e-mail para o autor do livro e para editora, e como resposta recebeu que seria consertado na próxima edição.
Enfim, eu acho que uma boa revisão para um livro é fundamental, eu fico muito incomodada lendo um livro cheio de erros, acho que isso desvaloriza a história e prejudica o autor, então não custa nada dar uma revisada boa no livro, afinal poupa tempo né gente?

28 de dezembro de 2012

[Cinema] As Aventuras de PI


Titulo Original: Life of Pi
Diretor: Ang Lee
Roteiro: David Magee
EUA, 2012 - 129 min Drama 
Elenco: Tobey Maguire, Irrfan Khan, Gérard Depardieu, Suraj Sharma, Adil Hussain, Ayush Tandon

Sinopse: A história de um menino indiano chamado Pi (Suraj Sharma/ Irrfan Khan), filho de um tratador de zoológico, que se encontra na companhia de uma hiena, uma zebra, um orangotango e um tigre de bengala, depois de um naufrágio que os deixa à deriva no Oceano Pacífico.


"As Aventuras de PI" mostra uma aventura incrível e que você não pode perder.

Logo que vi o trailer, fiquei com muita de vontade de assistir por causa de seus efeitos especiais e não necessariamente pela sua história. Mas acabei sendo surpreendido por essa história incrível e também inacreditável. 

O filme conta a historia de Pi, um menino indiano que cresceu no zoológico de seu pai e quando seu pai resolve transferir o zoológico para o Canadá, ele é obrigado a ir junto. Nessa viagem acontece uma forte tempestade e o navio afunda, se salvando Pi, uma hiena, uma zebra, um orangotango e Richard Parker, um tigre de bengala.

A partir dai, ele passa pelas mais diversas situações e visita lugares que nunca foram vistos. Além de ter que aprender a conviver com Richard Parker, o que não é uma tarefa muito fácil.

A história me conquistou muito, principalmente o seu desfecho que fica ao critério da imaginação de cada um. Os efeitos especias são muitos bons, isso era de se imaginar, já que eles fizeram os animais computadorizados parecerem reais. No critério do 3D, eles poderiam ter aproveitado um pouco mais dessa tecnologia.

Dou nota 5 pro filme e recomendo essa grande aventura a todos que querem se divertir e se emocionar.

13 de dezembro de 2012

[Filmes] Rock of Ages - O Filme

Acho que praticamente todo mundo já ouviu Don't Stop Believin', da banda Journey, e que virou tema da série musical Glee, certo? Mas o que dizer de um musical que gira em torno não apenas dessa música, mas de muitas outras música de rock que marcaram a década de 80? E aí que entra Rock of Ages, com um roteiro engraçado, irônico, mas que incrivelmente consegue se sair bem.
Semelhanças entre a música do Journey e o filme não irão faltar, começando com a personagem principal Sherrie (Julianne Hough), a típica "garota do interior" que chega a Los Angeles com o sonho de se tornar uma cantora de sucesso, mas como nada vem fácil, no início do filme sua mala é roubada, com todos os seus discos de vinil. Vale ressaltar que Julianne Hough interpretou bem o papel da personagem, mas deixou a desejar (e muito) no quesito vocal, sua voz é muito fraca e por vezes extremamente irritante.
Para completar a estrofe inicial de Don't Stop Believin' está faltando o "garoto da cidade", o mesmo é apresentado logo de início ajudando Sherrie. Vocês não podem imaginar a minha cara de surpresa quando Drew (Diego Boneta) apareceu, o ator que interpreta o personagem já fez parte da novela mexicana Rebelde sim, eu via a novela e na época era bem fraquinho vocalmente também, e por isso eu já fiquei com o pensamento de que o filme ia ser muito ruim.
Mas me enganei redondamente, Drew é o típico bom moço crescido na cidade, consegue uma vaga de garçonete para Sherrie em uma famosa casa de shows da cidade, o Bourbon, onde ele também trabalha. Para quem pensou que a história gira em torno apenas do casal também se enganou, Bourbon se encontra com problemas financeiros e como medida de salvação do local seu dono, Dennis Dupree (Alec Baldwin), anuncia um show do famoso Stacee Jaxx (Tom Cruise) com a banda Arsenal.
Outra surpresa do filme é a atuação de Tom Cruise, eu considerei impecável, ele incorporou bem o personagem e suas tiradas sarcásticas. Há quem diga que Stacee Jaxx é baseado em Axl Rose, por causa de suas complexidades e problemas.
O filme não é um drama, longe disso, é uma comédia muito boa, e só melhora com a entrada de Catherine Zeta-Jones interpretando Patricia Whitmore, a esposa do prefeito (Bryan Cranston), que considerava o Bourbon um "antro de perdição" para os jovens e estava decidida a fechá-lo. Aplausos de pé para Catherine Zeta-Jones, que deu vida a personagem mais tresloucada do filme, mostrando bem os preconceitos da sociedade e em uma interpretação excelente da música Hit Me With Your Best Shot, de Pat Benatar, como vocês podem conferir aqui.
A história segue bem rápida, com alguns escorregões, mas ainda assim muito boa, e apresenta outros personagens como Lonny (Russell Brand), o ajudante de Dennis, que me pareceu praticamente avulso ao filme, mas fazendo partes das maiores idiotices do filme. Outra atriz que se destaca no filme é Malin Akerman, como Constance Sack, uma jovem repórter que tem todo o perfil de certinha, mas se modifica por inteiro depois de uma entrevista peculiar com Stacee.
A música dos anos 80 é o foco principal do filme, gostei de todas as performances e de como elas foram bem engajadas com os diálogos, ressaltando a música Can't Fight This Feeling, que deu ar a uma das cenas mais hilárias do filme, incluindo declarações de amor e saídas do armário. Outro ponto positivo para as músicas são os mashups, como a incrível I Love Rock and Roll de Joan Jett sendo interpretada junto com Juke Box Hero, da banda Foreigner.
No todo é um filme bom para quem gosta de rock, com uma boa história e interpretações muito boas, e ainda conta com a questão do romance entre Sherrie e Drew, com muitos altos e baixos e seguindo a canção.

Confiram o trailer legendado:



Avaliação do filme: 4/5 (muito bom)

16 de setembro de 2012

[Filmes] Triângulo do Medo


Titulo Original: Triangle
Diretor: Christopher Smith
Roteiro: Christopher Smith
Austrália, 2009 - 98 min Terror
Elenco: Melissa George, Joshua McIvor, Jack Taylor, Michael Dorman, Henry Nixon, Rachael Carpani, Emma Lung, Liam Hemsworth, Bryan Probets.

Sinopse: Quando Jess embarca em um barco com um grupo de amigos, ela não pode afastar a sensação de que há algo errado. Quando o iate atravessa uma tempestade, o grupo é forçado a ir a bordo de um transatlântico por questões de segurança. O navio parece deserto, o relógio está parado, mas eles não estão sozinhos... Alguém está interessado em caçá-los, um a um.


Sabe aquele filme que consegue explodir o Tico e Teco de tanto pensar? Com certeza é esse.

Faz mais ou menos três semanas que vi esse filme no Telecine Action, e me surpreendi com a genialidade por trás dele e também com o ciclo vicioso e sem fim que nos é proposto.

Ele conta a história de Jess (Melissa George) que tem um filho autista, que supostamente fica na escola enquanto ela vai fazer uma viagem de barco com seu amigo e algumas pessoas. Só que no meio do passeio acontece uma tempestade com o barco e eles ficam presos no mar, até que um navio aparece do nada e eles conseguem entrar. Dentro do navio, começa a acontecer coisas estranhas e alguns deles começam a morrer, provando que eles não estão sozinhos.

O filme me agradou muito, principalmente em seu desenrolar da história, e chegando em final que também pode ser chamado de começo. Ele pode ser comparado com o filme nacional O Homem do Futuro, que também é muito bom, por ter mais ou menos a mesma linha de raciocínio. 

O filme merece uma nota 5, por seu roteiro muito bem produzido, que quase nos leva a loucura para descobrir o grande mistério. Super recomendo você ir assistir-lo agora :)

Agora não esqueçam de comentar sobre o filme, ou sobre qual filme gostariam que eu escrevesse.

22 de agosto de 2012

[Filmes] Espelho, Espelho Meu

Olá pessoal, hoje eu vou me intrometer na coluna do João falar sobre um filme que eu vi tem pouco tempo e gostei bastante. "Espelho, Espelho Meu" é mais uma releitura do clássico conto de fadas "Branca de Neve", só que essa versão é uma sátira da história contada do ponto de vista da Rainha Má.

Eu achei o filme muito engraçado, é uma jogada ousada fazer uma sátira envolvendo um conto de fadas, a "Espelho, Espelho Meu" se saiu muito bem, apesar de em algumas partes eu ter achado parecido com uma comédia pastelão e ter algumas cenas forçadas.
O elenco é muito bom e Julia Roberts (Rainha Má) deu um show de interpretação mostrando um lado irônico e sarcástico, sem falar da loucura, da Rainha. Lily Collins interpreta a Branca de Neve, eu gostei muito também, embora ela tenha parecido meio sem sal em algumas cenas. O Príncipe, interpretado por Armie Hammer, na minha opinião é o mais fraco dos personagens, achei ele muito forçado e querendo aparecer em todas as cenas.

16 de agosto de 2012

[Resenha] Um clube onde dormir não é permitido

Olá pessoal, mais uma resenha para vocês, dessa vez de um livro que eu achei incrível, Clube da Insônia, do cantor Tico Sta Cruz.

Sinopse:

Na noite, a fúria e a paixão se encontram. O submundo emerge às ruas, evocando gente esquecida que não tem vez nem voz e perambula pela cidade em busca de luz. A noite também é a casa da diversão sem hipocrisia, da embriaguez, da luxúria, das angústias e das reflexões de quem não consegue adormecer antes de a loucura se recolher novamente aos seus abrigos diurnos. De olhos bem abertos, o músico Tico Santa Cruz, líder da banda Detonautas Roque Clube, leva o leitor a um mergulho na escuridão para compartilhar seus medos e seu inconformismo, em textos viscerais que pulsam do início ao fim, madrugada adentro, até o sol nascer.

Resenha:


Eu já tinha conhecimento que o Tico escrevia por ser seguidora dele no twitter, e visitava o blog dele, também chamado de Clube da Insônia. Meu primeiro contato com um livro do Tico Sta Cruz foi em um livro não publicado chamado Pólvora, Sexo e Chumbo, que eu já resenhei aqui no blog.
Tico tem uma forma de escrever que te envolve do início ao fim e, consequentemente, você não consegue parar de ler até chegar ao fim do livro. Eu sempre gostei de crônicas, muitas vezes elas são melhores que um livro com uma história ruim.

10 de agosto de 2012

[Cinema] Katy Perry: Part of Me 3D


Titulo Original: Katy Perry: Part of Me 3D
Diretor: Dan Cutforth, Jane Lipsitz
Roteiro: Dan Cutforth
EUA, 2012 - 93 min Documentário
Elenco: Katy Perry

Sinopse: O documentário musical inclui imagens de shows, além de mostrar a história real da cantora desde seu começo até se tornar uma sensação global. O projeto foi filmado em segredo, quando Katy Perry fez sua turnê no final do ano passado, filmada com câmeras 3D.

27 de julho de 2012

Seleção de Colaboradores para o Entrelinhas Casuais

Eu disse que tinha novidades! Hoje eu venho anunciar que estou abrindo duas vagas para colunistas aqui no blog, para resenhas de livros. Serão duas resenhas por mês para cada colunista.

Atualização: Estou abrindo mais duas vagas, uma para fazer críticas sobre Filmes e outra para apresentação de Seriados. As regras são as mesmas para resenhistas de livros.

Se você se interessou fique atento às regras. São elas:

* Ter 15 anos ou mais.

* Estar disponível para escrever no blog duas vezes por mês.

* Possuir noção de gramática e ortografia.

* E o requisito primordial: gostar de escrever.

Continue lendo para saber o que fazer.

28 de junho de 2012

[Filmes] Branca de Neve e o Caçador



Sabe aqueles filmes que você assiste o trailer e fica morrendo de vontade de ver? Pois bem, esse foi o meu caso com Branca de Neve e o Caçador. Eu tenho uma paixonite eterna por contos de fadas, e sempre fico na expectativa quando surge alguma releitura das histórias, seja em filme, ou em seriados como Grimm (indico muito!) e Once Upon a Time (já falei sobre a série aqui). Daí quando eu ouvi falar de Branca de Neve e o Caçador, que prometia uma visão totalmente diferente do clássico da Disney (e que pelo trailer parecia que ia ser um filme muito bom), eu decidi esquecer meus preconceitos contra Crepúsculo por favor não me espanquem agora, e ir assistir o filme.
Gente, eu juro que eu tentei, mas eu tentei ignorar as expressões da Kristen (ou a falta delas), e a tremenda semelhança que a protagonista da série Twilight estava dando ao filme, quase consegui, mas isso me incomodou o filme inteiro. E o mais triste, é que eu realmente achei que a Kristen ia fazer um bom papel no filme, porque depois da atuação impecável (e nessa parte eu não estou sendo irônica mesmo) em The Runaways, tudo era possível, mas não foi.
Mas, para a alegria da nação, temos a antagonista interpreta por Charlize Theron dando um show de interpretação fazendo a rainha Má, ou Ravena no filme, e roubando a cena da Branca. Também não posso deixar de comentar a presença do Deus Thor, Chris Hemsworth como o Caçador. Achei desprezível a presença do príncipe, que só serviu pra fazer merda em metro quadrado.
A história é a mesma de sempre, embora o filme tente mostrar um lado diferente e mais sombrio (?) do conto de fadas. Não podia faltar a presença dos anões, que sem dúvida são a melhor parte do filme (depois da Ravena, é claro).
O filme de modo geral é bom, mas muito previsível, não quero dar spoilers pra quem quiser assistir o filme, nem falando pra vocês não irem, vão, assistam e depois venham aqui me contar e tirem suas próprias conclusões. Mas não vão ao cinema esperando ver o espetáculo que o trailer promete, porque vocês vão sair decepcionados (eu não saí tanto assim, porque já esperava por isso, em parte).
Eu tô tentando entender até agora como eles vão fazer uma sequência para o filme, já que o final foi o que era esperado, enfim..

11 de junho de 2012

[Resenha] Estilhaça-me - Tahereh Mafi


Olá pessoal! Mais uma resenha da Novo Conceito, de um livro que eu devorei! Simplesmente me surpreendi com Estilhaça-me.


Sinopse: 
Juliette não toca alguém a exatamente 264 dias. A última vez que ela o fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por que o toque de Juliette é fatal. Enquanto ela não fere ninguém, ninguém realmente se importa. O mundo está ocupado demais se desmoronando para se importar com uma menina de 17 anos de idade. Doenças estão acabando com a população, a comida é difícil de encontrar, os pássaros não voam mais, e as nuvens são da cor errada. O Restabelecimento disse que seu caminho era a única maneira de consertar as coisas, então eles jogaram Juliette em uma célula. Agora muitas pessoas estão mortas, os sobreviventes estão sussurrando guerra – e o Restabelecimento mudou sua mente. Talvez Juliette é mais do que uma alma torturada de pelúcia em um corpo venenoso. Talvez ela seja exatamente o que precisamos agora. Juliette tem que fazer uma escolha: ser uma arma. Ou ser uma guerreira.


Resenha:
Eu me surpreendi muito lendo Estilhaça-me, e com certeza é um dos melhores livros que eu li nesse ano. Meu interesse pelo livro surgiu devido ao estouro que ele teve na blogosfera quando foi lançado, e eu fiquei super curiosa pela história de Juliette.
De início eu me perdi um pouco na leitura, e tive que voltar, porque o ritmo que a história é contada é meio rápido, mas depois que eu me acostumei não consegui parar de ler. O jeito que a autora escreve, as vezes sem pausa ou pontuação, dá a ideia muito clara de uma pessoa frágil, meio debilitada, mas que ainda assim luta. A história é envolvente, e quando eu me dei conta, já tinha acabado de ler.
Bom, esse é o primeiro livro de uma trilogia, e confesso, estou louca pela continuação. Enquanto eu ia lendo o livro, eu ia formando as cenas na minha cabeça, e gente, esse livro daria um ÓTIMO filme, sério.
A história começa com Juliette presa numa cela há 264 dias, sem ninguém de companhia, com apenas um caderno e uma caneta, que é o que ela usa para passar seu tempo. Eu consegui sentir a agonia de Juliette enquanto lia o livro, e isso não acontece com tanta frequência comigo, já posso dizer que virei fã da Tahereh.
Tudo muda com a chegada do seu novo companheiro de cela, Adam, um menino da mesma idade de Juliette e que ela tem uma forte ligação. Pela descrição de Adam eu percebo como seria fácil para qualquer uma se apaixonar por ele, afinal ele é doce, atencioso, companheiro. Mas nem tudo são mil maravilhas, e um dia o Restabelecimento resolve que Juliette não deve ficar numa cela.
Daí se desenvolve toda a ação do livro, e conhecemos novos personagens, entre eles Warner, o líder do posto onde Juliette é levada e que tem planos um tanto quanto estranhos para ela. A partir desse ponto vários conflitos são dados, e várias pontas soltas aparecem, e muitas delas ainda não tem resposta no fim do livro.
O livro também tem partes emocionantes, não vou comentá-las porque estragaria o suspense, mas admito que algumas partes quase me fizeram chorar. Em relação a estética do livro, nem preciso dizer que novamente a Novo Conceito arrasou na edição. A capa é simplesmente perfeita e a diagramação do livro muito boa.
Esse livro entrou pro meu hall dos favoritos, e eu recomendo para quem quiser uma boa aventura, salpicada de suspense e romance.

Bom gente, era isso. Ficaram curiosos? Vocês já leram Estilhaça-me? Comentem!

9 de junho de 2012

[Resenha] O Espião - Clive Cussler


Olá pessoas o/
Hoje eu vou fazer resenha de um livro que eu ganhei no Drafts da Nica e que eu adorei. O Espião é uma leitura muito inteligente, e que consegue prender a atenção do início ao fim.

Sinopse do Livro


É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes... Mas isso é apenas o começo.


Resenha


Pra início de conversa, livro de espião é a melhor coisa que existe, e possivelmente um dos gêneros literários que eu mais gosto. Minha paixão por leitura começou com Harry Potter, mas teve outra autora que me arrebatou totalmente, a Agatha Christie. Sempre adorei os livros dela, que me deixavam louca de tensão pra saber como seria o desfecho, por muitas vezes o mais improvável.
O Espião é um desses livros, eu praticamente não parava de ler, ficava até de madrugada o lendo e imaginando as consequências do ato do protagonista Isaac Bell. A história do livro se passa em 1908, antes da 1ª Guerra Mundial. Confesso que de início eu achei o livro meio tedioso, muito cheio de detalhes, mas ao longo da narrativa eu fui percebendo que esses detalhes seriam de muita importância para a história do livro e que não podiam passar despercebidos.
Isaac Bell é um detetive de alto escalão de uma agência, e se envolve pessoalmente em um caso que de início parecia simples de resolver, mas ele vai descobrindo que existe muito mais que apenas um caso de "suicídio". Envolvendo questões políticas, a marinha e a construção de couraçados (um tipo de navio utilizado na guerra), Isaac vai perseguindo várias pistas que o levam ao espião que está por trás de todo o caos.
Eu fiquei super intrigada com a noiva do Isaac, mas descobri que ela não tinha nada de mais. Outros personagens servem de uma base super importante para a história, como o parceiro de Isaac, John Scully. O livro também apresenta membros de gangues, que de início eu achei que seriam só para ter um ponto de partida, mas novamente me enganei.
Mesmo o livro nos apresentando o espião em si, eu ainda levei vários sustos quando Isaac descobriu quem era. Há uma personagem muito misteriosa também, chamada Katherine Dee (e não é a de TVD rs), eu sempre desconfiei dela, mas o desfecho que dão para a personagem e toda a sua história é surpreendente.
A leitura do livro é fácil e não é cansativa. Eu consegui facilmente imaginar todas as cenas, e a ação que elas nos passam é incrível. Clive Cussler conseguiu escrever uma obra prima, sério. Em relação à gráfica do livro, eu simplesmente amei a capa do livro, a Novo Conceito está de parabéns!
A todos que me pedirem uma boa leitura para as férias, eu recomendo O Espião, tem aventura, mistério e todos os bons elementos de um romance policial de tirar o fôlego, realmente adorei o livro.

Bom galera, essas foram as minhas impressões sobre O Espião, o que acharam? Já leram o livro? Comentem!

10 de maio de 2012

[Resenha] Pólvora, Chumbo e Sexo - O Livro Proibido

Vocês já ouviram falar do Tico Santa Cruz certo? Mas o que muita gente não sabe, é que o vocalista da banda Detonautas também escreve, e muito bem por sinal.
Depois de tentar publicar Pólvora, Chumbo e Sexo, e nenhuma editora ter se interessado, Tico decidiu postar os capítulos do livro em um blog (http://polvorachumboesexo.blogspot.com.br/), e imediatamente o blog virou um fenômeno, e a saga tomou conta da cabeça de grande parte da internet.
A resposta das editoras, para não publicá-lo, era que o livro tinha um conteúdo muito forte. Eu sou contra todo e qualquer tipo de mídia manipuladora, e nós temos visto muito disso, principalmente na televisão, por isso que eu acho a resposta das editoras meio sem fundamento, tomando como base as coisas que são passadas na televisão.
Pólvora, Chumbo e Sexo é um livro pesado, mas nem por isso deve ser considerado um livro não digno de ser lido.

O livro conta a história de um casal, um cara que parece ser totalmente do bem, mas que se apaixona por Lorena, e juntos eles embarcam numa história de amor, irrefreável, e sem volta.
A história do livro realmente te prende, tanto que eu fiquei obcecada pelo livro, e só consegui me concentrar em outras coisas quando eu cheguei ao final.
Eu fui ficar sabendo do livro, quando ele teve seu desfecho, e a divulgação como e-book, tanto que foi parar nos TT's mundiais e muita gente do exterior estava comentando sobre o livro.
O livro realmente contém cenas fortes, e a escrita do Tico te leva para dentro dos personagens, te possibilitando sentir as emoções deles. Apesar de conter muitas cenas explícitas de sexo, o livro não é pornográfico.
Eu gostei da forma como o Tico apresentou os dois personagens, e como a história foi desenvolvida. Ao longo da história, você viaja junto com o homem e Lore, e começa a perceber o quanto é obsessiva a paixão dos dois.
A história tem grandes reviravoltas, mas em nenhum momento você se perde na narrativa. E em meio a assaltos, tiroteios e as loucuras da Lore, a trama se revela bem mais complexa, e te deixa com mais vontade de chegar ao final do livro e descobrir o que acontece com eles.
Eu adorei o livro, apesar de odiar ler na frente do computador, e eu me surpreendi com o final, e admito, fiquei ansiando por uma continuação do livro.
Eu recomendo o livro, e se caso algum de vocês já tenha o lido, conta para mim nos comentários o que achou.
Para baixar o livro, clique aqui. Até mais pessoal!

4 de maio de 2012

[Divulgação] MegaStore Séries: Temos vagas!

Você é comunicativo? É viciado em séries? Gosta de expressar sua opinião sobre as séries que assiste? Então o seu lugar é no MegaStore Séries! Venha fazer reviews com a gente!
Acesse: http://megastoreseries.blogspot.com.br/p/entre-para-equipe.html e saiba mais!
Requisitos? Nenhum, apenas ser viciado em séries e vontade de expressar sua opinião sobre as séries que assiste!
Até mais!

29 de abril de 2012

Filme: Poder Sem Limites (Chronicle)

Sabe o que não é levar muita fé num filme, e daí o filme te surpreende de tal forma que parece que você apanhou dele? Foi isso que aconteceu comigo vendo "Poder Sem Limites". Meu namorado me chamou para assistir, comecei a ver, achando que ia ser a história clichê dos adolescentes que conseguem super poderes e no final vai acontecer alguma coisa e vai ter uma moral. Confesso que durante algumas cenas eu quase dormi.
Mas enfim, o filme começa com Andrew (Dane DeHaan), um garoto muito estranho, excluído na escola, sofre bullying e apanha do pai. A mãe está de cama com uma doença grave, e não pode fazer nada. Andrew compra uma câmera de vídeo, e passa a documentar tudo por onde ele passa. Ele tem um primo, Matt (Alex Russell), que só fala com ele durante o caminho para a escola.
Durante uma festa, que o Matt insistiu que o Andrew fosse, depois do Andrew ter apanhado, ele vai para o quintal do local e fica na grama, com a sua câmera, até que um cara que está concorrendo a presidente do colégio aparece. Steve (Michael B. Jordan) leva Andrew até um lugar, que ele e Matt encontraram, e que emite alguns sons bem estranhos.
Os dois praticamente obrigam o Andrew a descer para o buraco, para gravar tudo com a câmera. Aí começa a parte estranha da história, eles não sabem o que é, mas é algo que eles ingerem, e que dá super poderes a eles.
Inicialmente eles levam tudo na brincadeira, mas conforme o tempo vai passando, eles começam a perceber o quão perigoso é o poder que eles tem, e Matt traça algumas regras.
O filme tem várias cenas engraçadas, e no final rola toda uma reviravolta e a moral básica, mas isso não classifica o filme como ruim, vale a pena assistir.

Deixo o trailer do filme para vocês, e se assistirem (ou já tiverem assistido) me falem.