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27 de janeiro de 2017

5 séries da mid season que quero ver

Oi, pessoal!

Com algumas das nossas séries queridinhas em pausa e outras chegando ao fim (bye bye TVD) é a hora de procurar algumas para preencher a lacuna (ou simplesmente para me fazer de trouxa, né?). Eis aqui algumas estreias que achei interessantes, mas ainda não conferi:

Beyond

Beyond conta a história de Holden, um jovem que acorda de um coma depois de 12 anos e descobre novas habilidades que o colocam no meio de uma perigosa conspiração. Agora Holden deve tentar descobrir o que aconteceu com ele durante esses 12 anos e sobreviver a um mundo que mudou enquanto ele estava em coma.



Por que eu quero ver? O trailer passou uma vibe meio distópica que achei interessante. Sem contar que adoro um mistério envolvendo conspiração e busca por respostas. Espero não me decepcionar.


One Day at a Time

Uma família americana com raízes próximas em Cuba, composta por uma mãe recém-divorciada e ex-militar que precisa criar sua filha adolescente e o filho mais jovem, com a ajuda de sua mãe, uma cubana conservadora, e seu amigo Schneider.


Por que eu quero ver? Foi indicação da Roberta e ela não costuma decepcionar nas indicações. Pelo trailer a série pareceu muito amorzinho e espero sinceramente que eu não me acabe de chorar.

Riverdale

Situado nos dias atuais e com base nos icônicos personagens da Archie Comics, Riverdale é uma versão surpreendente e subversiva de Archie, Betty, Veronica e seus amigos, explorando o surrealismo da vida em uma pequena cidade – mostrando a estranheza que se esconde atrás da fachada saudável de Riverdale.


Por que eu quero ver? Agora que PLL está acabando eu preciso de outra série trash pra me fazer de trouxa. Eu juro que ainda não entendi o plot dessa série, só me pareceu um monte de gente padrãozinho e seus "problemas". Mas como eu amo uma série ruim, vamo que vamo.

Powerless

Em um mundo em que a humanidade precisa lidar com os danos colaterais de super-heróis e supervilões, Emily Locke (Vanessa Hudgens) começa seu primeiro dia de trabalho como diretora de pesquisa e desenvolvimento da Wayne Security, uma subsidiária da Wayne Enterprises que se especializa em desenvolver produtos para que os indefesos cidadãos se sintam um pouco mais seguros. Cheia de confiança e grandes ideias, Emily rapidamente aprende que suas expectativas são muito maiores do que as de seu novo chefe (Alan Tudyk) e colegas de trabalho. Cabe a ela liderar a equipe em direção ao seu pleno potencial e à percepção de que não é preciso superpoderes para ser um herói.


Por que eu quero ver? Sinceramente, só por causa da Baby V. Assim que fui olhar as séries vi a eterna Gabriela no pôster e quis conferir. Me pareceu uma comédia boazinha, espero que não seja no nível pastelão, né?

Star
Star (Jude Demorest) é uma jovem durona que decide tomar controle de sua vida depois de crescer num lar adotivo. Para tanto, ela viaja para Atlanta para tentar a vida na música junto de sua irmã Simone (Brittany O'Grady) e sua melhor amiga de internet Alexandra (Ryan Destiny). Com a ajuda de Carlotta (Queen Latifah), que se assegura que as três não entrem em confusão tal qual uma nova mãe adotiva, elas encontram Jahil (Benjamin Bratt) um agente que está atravessando uma fase ruim mas se interessa muito pelo grupo de jovens cantoras.

    

Por que eu quero ver? Porque eu preciso de alguma série com música envolvida na minha vida. Desde o fim de Glee que não achei nenhuma que me segurasse, mas acredito que Star vá fazer isso. O elenco é maravilhoso, as músicas são originais e esse trailer já me arrepiou todinha.


É isso, pessoal! Se vocês já assistiram alguma dessas falem aí nos comentários. E se quiserem me indicar alguma série, minha grade é igual coração de mãe: sempre cabe mais uma. Até a próxima! ♥

18 de outubro de 2016

O que presta e o que não presta da fall season

Oi, pessoal! Faz muito tempo que não falo de séries aqui, né? Pois então, a fall season chegou e com ela uma pá de séries pra lotar a grade (ou passar raiva). Ainda não vi todos os pilotos (e nem sei se vou conseguir ver tudo), então esse post tem grandes chances de ter uma continuação.

Então vamos lá!

No Tomorrow

"A comédia romântica acompanha uma analista de riscos que se apaixona por um rapaz de espírito livre que leva a vida sem se importar com o que está do outro lado da esquina, pois acredita que o apocalipse está chegando.
A série foi baseada na série brasileira Como Aproveitar o Fim do Mundo que foi ao ar na TV Globo em 2012."

Pensa numa série amorzinho que você fica lutando pra não se apegar porque tem medo do cancelamento? Sou eu com No Tomorrow. Eu fiquei apaixonada pelo piloto, pelos personagens, pela química entre Evie e Xavier (with an ex) e principalmente pelo Joshua Sasse.

E mesmo assim ainda fiquei com aquele sentimento de que não passa da primeira temporada. Mas nunca se sabe, né? Sigo acompanhando e morrendo de amores. AND: OLHA O BRASIL DOMINANDO AÍ.

Minha nota para o piloto: 8,5

Timeless

"O roubo de uma máquina do tempo é o primeiro numa série de crimes temporais misteriosos que levam um cientista, um soldado e uma professora de história a se lançarem numa busca desesperada através do passado para interromper o louco que quer destruir os Estados Unidos. Os três precisam tomar cuidado com suas ações, pois nunca se sabe qual movimento gerará consequências irreversíveis."

Sempre fui muito fã de viagem no tempo, mas só fui saber da existência dessa série pelo Banco de Séries. E ainda bem que fui ver o piloto. É um prato cheio para quem gosta de História e principalmente para quem ama essas ficções envolvendo várias linhas temporais.

Minha nota para o piloto: 9

Frequency

"Baseada no filme sobrenatural Alta Frequência (2000). A detetive Raimy Sullivan (Peyton List) sempre quis provar a todos que ela não é parecida em nada com seu pai, que se envolveu em corrupção policial e acabou sendo morto, quando ela tinha apenas oito anos de idade. Ou pelo menos é o que a história conta. Acontece que Frank (Riley Smith) estava envolvido em uma operação secreta. Vinte anos depois, Raimy descobre uma voz no velho rádio quebrado de seu pai. E, de alguma forma, a voz é a dele, transmitida através das ondas do rádio desde 1996. Agora, em contato com o pai no passado, ela vai tomar decisões que terão consequências extremas no presente."

Fui ver essa série sem um pingo de expectativa, apenas pra fazer média no BdS e concluir o projeto. Mas nossa, me surpreendi com o quão envolvida eu fiquei. Não dá pra piscar que as informações se perdem e você tem que voltar a cena, sério. Achei super movimentada a série e tem também os elementos das linhas temporais que podem ser alteradas. Presta pra cacete a série (porém tenho medo de não sobreviver).

Minha nota para o piloto: 8,5

Van Helsing

"Criada por Neil LaBute, a história gira em torno de Vanessa Helsing (Kelly Overton), filha de Abraham Van Helsing, caçador de vampiros. Ao acordar cinco anos no futuro, ela descobre que os vampiros tomaram conta do mundo. Cabe a ela, com seus poderes, liderar uma ofensiva para recuperar o controle do que sobrou do planeta. Sua missão é a de localizar um buraco no céu do Colorado por onde os raios do sol são tão poderosos que se tornam capazes de eliminar os vampiros. No caminho, ela e seu grupo encontram humanos e vampiros, alguns amigáveis, outros inimigos que farão qualquer coisa para destruí-los."

Tinha potencial para ser ótima, tanto que gostei muito do piloto, mas depois a série deu uma estagnada e ficou impossível continuar assistindo. Sem contar que os efeitos especiais são super trash e os vampiros mais parecem zumbis. Enfim, bom pra quem gosta, né?

Minha nota para o piloto: 8
*Mesmo com esse 8 do piloto, abandonei no terceiro episódio porque simplesmente não deu.

The Exorcist

"Tomás Ortega (Alfonso Herrera) é um padre progressista, ambicioso e compreensivo, que coordena uma pequena paróquia localizada no subúrbio de Chicago. Quando um caso de possessão demoníaca aflige a família Rance, que integra a paróquia, os padres Tomás e Marcus (Ben Daniels) unem-se, além das diferenças, para enfrentar o maior desafio de suas vidas."

Primeiramente FORA TEMER Poncho Herrera é meu pastor e nada me faltará. Brincadeiras à parte, eu quase me caguei de medo uma cem vezes durante o piloto. Nunca assisti ao filme (e nem pretendo, porque nossa), daí não sabia muito bem o que esperar, né? Fui com fé e acreditando no povo do Twitter que me disse que eu não ia ficar sem dormir. Bem, não tive insônia, porém tive uma porrada de pesadelos.

A série presta sim, mas eu não tenho coragem o suficiente pra continuar assistindo, Mas para quem gosta de terror, super recomendo.

Minha nota para o piloto: 8,5

Mary + Jane

"Mary + Jane segue as aventuras de Jordan (Scout Durwood) e Paige (Jessica Rothe), melhores amigas que lutam para conseguir que seu negócio, um serviço de entrega de maconha, decole."

Cê tem que tá muito, muito, muito high pra esse piloto fazer sentido. O que explica eu ter entendido vários nada. Achei a série muito trash, as cenas são toscas e até o cachorro tarado me deu nervoso. Não presta mesmo.

Minha nota para o piloto: 5,5

This Is Us

"Os episódios contam a história de pessoas que nasceram no mesmo dia, incluindo Rebecca (Mandy Moore) e Jack (Milo Ventimiglia), um casal esperando trigêmeos, Kevin (Justin Hartley), um ator que está cansado do que faz, Kate (Chrissy Metz), uma mulher tentando perder peso e Randall (Sterling K. Brown) um homem rico à procura de seu pai biológico."

Pensa numa série feita pra te fazer chorar o episódio inteiro? Essa é This Is Us. E é tiro atrás de tiro, cada cena inesperada que me deixou jogada no chão dividida entre chorar em posição fetal ou gritar "q q tá conteseno????"

Vale muito a pena investir na série.
Minha nota para o piloto: 10

The Good Place

"Eleanor é uma mulher do Arizona que... morre. Ela vai parar no 'bom lugar', onde a felicidade é eterna e todo mundo é bom. O problema é que ela não é quem eles acreditam, e não acha que deveria estar lá, e vai fazer de tudo para tentar descobrir se é ou não uma pessoa boa ou ruim."

Confesso que 70% do motivo de ter ido assistir à série foi por causa da Kristen Bell. Os outros 30% foi recomendação do Kelvin no grupo (e ele só me indica série boa, que às vezes são cancelada, tipo Jane By Design, mas fé no pai). Os episódios duram apenas 30 minutos (ou 22 né) e eu acho bem pouco porque nem vejo o tempo passar e já tá lá o final com plot twist. Gostei muito do piloto e espero sinceramente que seja renovada.

Minha nota para o piloto: 8


Então é isso, gente! Se eu conseguir assistir a mais pilotos volto com uma parte 2.

E vocês já assistiram alguma séries dessas aí? O que acharam? Também aceito indicações de outras. =D

15 de julho de 2016

5 séries para você assistir nas férias

Oi, pessoal! Todo mundo de férias? Eu não.

Convidei os migos do falecido Floodadores para indicar séries e encher a grade de vocês com coisa boa. Bora conferir?



Crazy Ex-Girlfriend
Indicação: Kelvin Bastos

Com um título propositalmente irônico e com uma proposta de desconstruir o gênero da comédia-romântica, Crazy Ex-Girlfriend é uma das poquíssimas séries descaradamente feministas que, resumidamente, conta a história de uma mulher de verdade lutando para encontrar um pouco de cor em um mundo preto e branco. Criada e atuada por Rachel Bloom, rendendo-lhe o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Série de Comédia ou Musical, e com co-criação de Aline Brosh McKenna ("O Diabo Veste Prada", "Nós Compramos um Zoológico"), CEG é uma dramédia musical em que aborda assuntos delicados com a leveza e sutileza despretenciosa e incrivelmente certeira. Sendo um dos programas mais diversificados da TV americana, CEG aborda assuntos que variam de sexualidade e saúde mental a auto-aversão e depressão, utilizando temas supostamente rasos de plano de fundo, como acampamentos de verão e bus-party, a série usa críticas pontuais com hilárias canções, como The Sexy Getting Ready Song, e excelentes paródias à indústria fonográfica. Possuindo uma protagonista profunda e cheia de nuances, você vai acabar se identificando com ela e se apaixonando com a proposta da série, se rendendo ao poder de Bloom em seu primeiro trabalho para TV.



Wynonna Earp
Indicação: Camila Lacerda

Numa entrevista recente, a escritora/criadora descreve Wynonna Earp como "Uma série esquizita de caçadoras de demonios cowboy feministas". Não sei se dá pra superar essa descrição. Wynonna é descendente de Wyatt Earp, e por ser sua herdeira, é a única pessoa capaz de mandar os demônios que assombram Purgatório (sim, esse é o nome da cidade) de volta para o inferno. Apesar de se auto-declarar um "lobo solitário", Wynonna não está sozinha. Ela conta com a ajuda de um agente de uma organizaçao misteriosa que investiga o paranormal, um cowboy imortal com um bigodão sensacional e sua querida e fofa irmã, Waverly, que está cansada de viver sempre na sombra dos erros de Wynonna. A série acabou sua primeira temporada, mas é muito promissora. A mistura da seriedade sobrenatural com a tridimensionalidade e humor dos personagens me lembra muito de Buffy e a série me passa muito a vibe de Lost Girl e Sleepy Hollow em seus bons dias. Tem ótimas quotes. Retrata de maneira adorável a relação de amor entre as irmãs. E pra todo mundo que está orfão de representatividade, Wynonna Earp já demonstra indiicios que tá ai pra preencher esse buraco nos nossos coraçõezinhos. Não só por ter uma protagonista feminina maravilhosa ou um ator negro com uns dos papeis principais mas por (até agora) estarem lidando muito bem com o romance que está florecendo entre as duas moças ali. #WayHaught



Nikita
Indicação: Roberta Valentim

Diferente da pegada Teen/Sobrenatutal que a CW tinha na época, Nikita veio cheia de ação, com uma trama, elenco e personagens bem mais maduros do que era de praxe no canal. Ela explorava o mundo da espionagem, com conspirações politicas e econômicas a nível mundial, vista do ponto de vista dos agentes responsáveis por esses eventos. A atriz Maggie Q fica a cargo de interpretar a nossa heroína que depois de crescer no sistema de adoção, se envolver com drogas e ver a sua vida sem futuro algum, é resgatada e treinada por uma agência chamada "Division". Mas até que ponto a gratidão pela vida nova, a impede de discordar das missões a ela designadas? E uma vez que ela se rebela contra eles, uma guerra começa para derruba-los e nada melhor do que fazer isso de dentro pra fora. ;)
Além de Nikita, a série conta com outros ótimos personagens, como Michael, ex-tutor/lover de Nikita nos tempos de agência, Alex, sua pupila e principal arma para executar seu plano, Birkhoff, the IT guy da Division, Ex-hacker e provavelmente meu nerd favorito nesse mundo, e os mestres da manipulação and really bad guys Percy e Amanda.
Com tramas inteligentes, bons personagens e ótimas cenas de ação, Nikita é pra mim, umas das series mais underrated da TV americana. Com apenas 3 temporadas + 6 episódios, ela é super dinâmica e eu garanto um final super satisfatório :)
Ta esperando o quê pra dar uma chance pra essa belezinha?


iZombie
Indicação: Euzinha (Ananda)

Baseada na HQ (da DC) homônima, iZombie traz Olivia Moore (Rose McIver) no papel principal. Depois de ir a uma festa onde ocorreu um ataque zumbi muito louco, Liv é transformada e muda drasticamente sua vida. Ela passa então a trabalhar como médica legista numa delegacia, junto com o Dr. Ravi Chakrabarti, para que ela possa ter acesso aos cérebros. A série foge do clichê "zumbi mal, comilança de cérebros, apocalipse", pois Liv ainda preserva sua humanidade e o tom de humor faz toda a diferença. É óbvio que vemos cérebros sendo devorados, inclusive Liv poderia participar da edição zumbi de um Masterchef porque os pratos que ela faz estão de parabéns.
No formato procedural, em cada episódio Liv ajuda (de uma forma bem peculiar) a solucionar os casos junto com o detetive Clive Babineaux. O seriado ainda conta com uma carga emocional bem forte, algo característico das produções da CW, e tem uma vibe meio super herói que tá na moda. Com duas temporadas (e uma terceira vindo por aí), a série vai te pegar de jeito desde o primeiro momento e você não vai conseguir tirar a música de abertura da cabeça. Vale a pena investir.


The Fosters
Indicação: Kelvin Bastos

Mesmo sendo produzido por Jennifer Lopez, o drama familiar The Fosters consegue misturar seus elementos e criar uma história cativante e emocionante. A série foge dos padrões heteronormativos logo ao mostrar uma família formada por um casal queer com cinco filhos (um de um relacionamento anterior de uma das mães, um casal de gêmeos legalmente adotados e um casal de irmãos acolhidos pelo casal através do sistema de "foster care" [acolhimento familiar] americano). Do relacionamento homoafetivo a aceitação de gênero, The Fosters em nenhum momento tem medo de trabalhar tabus e explora, principalmente, as questões utilizando seu extremamente competente elenco adolescente. Embora é quase certo que você vai criar antipatia pelo Brandon, o filho mais velho, o seu amor por Jude, o carisma de Mariana (que tem uma jornada de crescimento bem bacana) e as relações familiares vão fazê-lo esquecer desse empecilho. Como diz Lena Foster em um dos diálogos mais emblemáticos da série, "DNA doesn't make family, love does" ["DNA não faz uma família, o amor sim"], e você também vai se sentir acolhido e parte dos Fosters.


É isso, pessoal! Boa maratona. Contem nos comentários se já assistiram alguma dessas séries (também aceito recomendações).

1 de julho de 2016

20 motivos para assistir Gilmore Girls

FINALMENTE ESTE DIA TÃO ESPERADO CHEGOU!

Sim, estou falando do meu aniversário. \o/\o/

Mentira, é de Gilmore Girls na Netflix Brasil mesmo, minha gente. (Obrigada pelo presente, Netflix).

O Matheus Braga veio me perguntar porquê deveria assistir, dai eu resolvi transformar em post, porque em tempos de crise tudo é pauta.

E se você viu a série, faça o favor de ver de novo. E se você, caro leitor, não viu, aqui vão 20 motivos para você se jogar nessa delícia. Por favor, nunca te pedi nada.

ATENÇÃO: Este post contém surtos. Muitos surtos. Em caps. Sorry, not sorry.

1 - Porque acompanhar o crescimento da Rory é maravilhoso.




A gente vê a Rory entrar no Ensino Médio, vê ela se apaixonando pela primeira vez, sofre com os términos, chora no discurso de formatura, chora com a entrada na faculdade. Não vive só de choro, mas cês entenderam.

2 - Porque a relação da Lorelai com a Rory é muito mais que mãe e filha.




Por ter sido mãe adolescente, Lorelai tem toda a vibe jovem e, mesmo tendo brigas (algumas bem séries), o relacionamento das duas é de total companheirismo e amizade. Elas estão sempre lá para apoiar uma a outra e isso é simplesmente incrível.

3 - Porque se você não shippar Javajunkie sai daqui não quero nunca mais falar com você.




Ship entra, ship sai, mas apenas um permance. Javajunkie é o shipname dado a Lorelai e Luke. E AI MEU DEUS ELE SÃO TÃO FOFINHOS. Sério.

4 - Por causa do Kirk.


Uma cidade pequena sempre tem uma pessoa estranha. Em Stars Hollow é o Kirk. Ele tem não sei quantos trabalhos e protagoniza cenas excelentes.

5 - Muitas cenas fofinhas, muito choro




Libera o drama, solta o choro, arranja uns lenços que cê vai precisar. Nem só de flores e felicidades vive a série, mas é isso que a torna tão real.

6 - Não é série de mulherzinha.

Existe uma gama enorme de personagens femininas, existe carga emocional, mas não é uma série voltada para o público feminino. É pra todo mundo, pra todos os gostos, é universal.

7 - A Paris é maravilhosa.




Sabe aquela personagem que cê ama odiar, ou que odeia amar? É a Paris. Louca, às vezes, mas muito leal. Ela é a competitividade em pessoa e mesmo assim consegue abrir espaço para Rory na sua vida.

8 - A Sookie também.




Aquela cozinheira que todo mundo quer ser. Aquela amiga/sócia/companheira que todo mundo quer ter. Desastrada, amorosa, fofa, tudibão essa molier.

9 - Porque os jantares de sexta-feira produzem cenas excelentes.




Lorelai não se dá bem com os pais, eles tentam mudar isso com a proposta dos jantares nas sextas em troca de pagar a escola da Rory. E as discussões, os drinks, tudo isso produzem uma coletânea de momentos únicos e bem família.





10 - Porque tem bastante livro referenciado pela Rory.


Ela é muito bookaholic, tanto que foi criado um projeto de leitura que visa ler todos os livros que ela citou durante a série. Então, se você ama ler, você vai amar a Rory, não tem jeito.

11 - Porque a abertura é linda e a música fica na cabeça.

Apenas ouça:

12 - Porque você vai ver um, dois, três episódios e não vai cansar.

Não estou mentindo, durante a minha maratona só me dei conta de ter virado a noite quando amanheceu.

13 - Segura esse feminismo aí, queridans.


A girl power rola solta na série. Lorelai não abaixa a cabeça para ninguém e corre atrás dos seus objetivos. Paris deixa bem claro que ela, e somente ela, é capaz de definir seu futuro. Até mesmo Emily representa o feminismo quando faz questão de mostrar que não vive à sombra do marido.

14 - Porque você vai querer morar em Stars Hollows.


Casinhas com cerquinhas brancas, pracinha com coreto, poder andar de madrugada na rua. ♥


15 - Por causa das reuniões da cidade que parecem aquelas reuniões de prédio com o sindico dando esporro e saindo briga.


No caso o síndico é o Taylor. E ele é engraçadérrimo quando tenta conter as revoluções da cidade. E os comentários entre mãe e filha, às vezes junto com Luke, são bem mais hilários.

16 - Por causa da amizade entre a Rory e a Lane. ♥



Amigas para sempre lá lá iá láiá láiá. É delicioso acompanhar o amadurecimento do laço entre elas, sem contar que todo mundo que tem uma amiga de infância vai se sentir representado quando as duas aprontam,

17 - Por causa dos diálogos entre a Lorelai e a Rory.

Elas falam rápido, tipo, muito rápido. E mesmo assim não é difícil de acompanhar, aliás, é o que dá mais ênfase ao relacionamento maravilhoso que as duas tem.

18 - Porque a trilha sonora é amor.

E por trilha sonora entendam que: até os sons entres as cenas são apaixonantes. A série tem toda a característica musical marcante e isso é muito bem explorado.

19 - O Paradoxo Lorelai - VAI TER QUE VER A SÉRIE PRA ENTENDER SIM. HÁ!

20 - PORQUE VAI FINALMENTE TER UM REVIVAL.

No final do ano passado foi anunciado que a série iria voltar para mais quatro episódios. A internet surtou, eu surtei em dobro. E no final desse ano Gilmore Girls retorna pela Netflix, então o que cê tá esperando pra ir maratonar, hein?

26 de janeiro de 2016

[Órfãos de Séries] Gossip Girl

"Hello, Upper East Siders! Gossip Girl here. Your one and only source into the scandalous lives of Manhattan's Elite."

Se você conhece essa frase, provavelmente sabe que dia é hoje. Mas caso não saiba, no dia 26 de janeiro de 2012 o prefeito proclamou este dia como Gossip Girl Day. E lembrando disso eu pensei que seria legal fazer uma sessão nostalgia dessa série maravilhosa.

Baseada nos livros homônimos escritos por Cecily von Ziegesar, Gossip Girl estreou no dia 19 de setembro de 2007 na CW. A série segue a vida da classe ultra privilegiada de Manhattan, tendo como protagonistas Serena van der Woodsen, Blair Waldorf, Nate Archibald, Chuck Bass, Dan e Jenny Humpfrey. Mas isso vocês já sabem.

Eu adentrei no mundo de GG quando vi um comercial na Warner anunciando a série, lá nos meus 14 anos. Sempre gostei desse clima dramático, de confusão e gritaria, que as séries teen tem e logo eu me apaixonei pelo seriado. Fui procurar os livros para ler também, mas nesse caso considero que a série foi uma adaptação que funcionou melhor.

Acompanhei a série durante 4 anos, pois quando comecei a assistir já estava na segunda temporada. Foram várias noites assistindo os episódios, chorando com algumas cenas, morrendo de rir de outras. GG foi, sem dúvida, uma das melhores séries da minha adolescência. Afinal, quando eu tinha alguma dúvida pensava: "O que Blair Waldorf faria?".

Apesar dos muitos deslizes que a série cometeu, principalmente na quarta temporada, ela guarda um lugar especial no meu coração. Gossip Girl pode parecer uma série fútil, vazia e sem intuito nenhum, mas quando eu era mais nova aprendi várias coisas com ela. Aprendi a valorizar amizades, pois até Blair e Serena superaram suas rivalidades. Que o amor nem sempre nasce da forma mais convencional, que é preciso lutar por ele, e que se duas pessoas estão destinadas a ficar juntas, eventualmente elas encontram seu caminho de volta.

E que não precisamos esquecer, ou esconder, quem somos e assumir a mesma postura que uma família conturbada. Podemos fazer como Nate e construir um império por si só. Além disso, descobri que as pessoas que menos suspeitamos, podem ser as mais, digamos, culpas. Ou será que Dan Humpfrey discorda?

São tantos plots memoráveis que eu até esqueço do fiasco que foi a tentativa de um romance entre Dan e Blair. Ou as cenas da Vanessa como um todo.

Quando soube que a série seria cancelada, bateu um misto de tristeza e alegria. Eu sabia que não tinha mais pano pra manga, mas é difícil dizer adeus aos personagens que marcaram minha adolescência. Assisti ao último episódio com um sentimento agridoce, mas ele trouxe (quase) tudo que eu esperava. E agora preciso compartilhar com vocês meu episódios favoritos.

Como esquecer o episódio Victor, Victrola (S01E07) onde começou o tão famigerado, sofrido e dramático ship Chair? Eu fiz parte do time que torceu, chorou, vibrou e sofreu durante as seis temporadas com esse casal mais do que complicado.

Roman Holiday (S01E11), Serena faz a melhor surpresa do mundo para Dan e, desculpa se você não shipa, mas eu morro de amores por eles. Temos também o emocionante The Goodbye Gossip Girl (2x25) onde Chuck finalmente declara seus sentimentos para Blair e todos vibramos.

O episódio Valley Girls (S02E24) mostra um pouco do passado de Lily e eu acho incrível as relações entre passado e presente que existem. Apesar de odiar o plot com o Louis, o centésimo episódio da série, G.G. (S05E13) sempre me faz chorar, seja com a entrada da Blair com os dois pais, Chuck implorando para ela não casar.


Enfim, se eu continuar aqui saio narrando todos os episódios que eu amo (e não são poucos). Então é melhor terminar por aqui.

XoXo
Confira também o Órfãos de Séries de Glee:
http://www.entrelinhascasuais.com/2015/03/orfaos-de-series-glee.html

18 de janeiro de 2016

[Seriados] Shadowhunters


Depois do fracaso filme, baseado na famosa série de livros de Cassandra Clare, chegou a hora da trama brilhar nas telas de TV americanas. A aposta da rede Freeform (falecida ABC Family que vai continuar sendo chamada por euzinha assim porque pfvr) para a mid season é Shadowhunters. A história muitos de vocês devem conhecer, mas para quem não sabe temos Clary Fray, que no seu aniversário de 18 anos é apresentada ao mundo dos caçadores da sombras. E com isso ela conhece Jace Wayland, Isabelle e Alec Lightwood. E bom, se eu me empolgar vou acabar dando spoiler. Agora vamos ao que interessa neste post, a adaptação para a TV.

Bom, eu já assisti séries ótimas, boas, sofríveis, ruins e naquele estilo que você tem vontade de arrancar o olho de tão ruim que é. Dito isso posso afirmar que Shadowhunters possui potencial. Apesar dos inúmeros erros de continuação e de muitas atuações ruins (e isso acredito que tenho cacife pra falar, afinal são seis anos assistindo Pretty Little Liars), o episódio não foi de todo ruim. Confesso que fiquei muito incomodada com algumas mudanças que ocorreram do livro para o roteiro, mesmo sabendo que isso é normal, mas ainda mantenho aquela chama de esperança que vai melhorar.

De início eu condenei muitas escolhas dos atores, mas assistindo ao episódio cheguei à conclusão de acertaram em 99% dos casos (mas aquele 1% é a Jocelyn, não me desceu nem a pau). Entretanto, eles não me pareceram confortáveis ou muito bem ensaiados com os papéis.

As cenas de lutas não foram das melhores, para ser sincera, achei tudo muito bem coreografado e sincronizado. Não sei explicar direito, mas acredito que ninguém saltaria de uma ponte dando piruetas. Os diálogos também não são muito fortes, mas boa parte vem do livro, então o roteirista não tem culpa nessa parte.

Da esquerda para a direita: Alec, Magnus, Clary, Jace, Isabelle, Luke, Simon.

Apesar disso tudo, a estreia da série rendeu uma boa audiência (cerca de 0.8) e muita gente que é fã achou o episódio incrível. Talvez eu tenha considerado mediano por não ser louca e apaixonada, mas sei que conduzindo a história de modo correto, ela consiga se tornar boa.

E caso você tenha se interessado, os episódios estão sendo disponibilizados na Netflix logo após a exibição.

Confiram o trailer de Shadowhunters logo abaixo:


23 de março de 2015

[Playlist] Os melhores e piores covers de Glee



Acabou e eu já chorei muito. Enquanto tentava superar a dor (ainda estou tentando, confesso), pensei nos melhores e piores covers de Glee, na minha humilde opinião. E que tarefa difícil, afinal, foram 746 performances, incluindo as músicas originais. E posso afirmar com toda a certeza que: metade dessas performances eu odiei/pulei.

Então, sem mais delongas, um top 20 com as 10+ e as 10- de Glee (pra gente chorar muito). Eu até pensei em fazer comentários, mas descobri que não consigo sem fazer textão.

As 10+:

10- Some Nights


9- Rumour Has It/Someone Like You



8- Don't Rain On My Parade



7- Somebody to Love


6- Landslide




5- Teenage Dream



4- Seasons of love


3- Faithfully

Break a leg.
I love you.





2- I Lived



1- Don't Stop Believin'



As 10-:

10- Toxic



9- Candles 



8- Diamonds are a Girl's Best Friend/Material Girl




7- Girls Just Wanna Have Fun



6- Dinosaur



5- Let's Have a Kiki/Turkey Lurkey Time


4- Physical



3- A House is Not A Home



2- Gangnam Style



1- Run, Joey, Run



Bônus pra chorar muito:


And that's what we have on Glee! ;)

20 de março de 2015

[Órfãos de Séries] Glee



Comecei a assistir Glee em 2009, mas não desde o início da série. Eu estava no meu segundo ano do Ensino Médio e sempre via a propaganda da FOX onde Finn aparecia cantando o mashup de It’s My Life e Confessions. Mas eu não tinha o canal e estava de castigo da internet, isso mesmo, então não tinha como ver sobre o que era. Por sorte, um amigo que assistia me passou algumas das músicas e todos os episódios lançados. Foi onde viajei para Ohio, estudei no McKinley High School e fiz parte do Glee Club, mais conhecido como New Directions.

Já faz quase seis anos que isso aconteceu. Apesar dos inúmeros erros e do quanto reclamei, é impossível não ficar nostálgica ao pensar que esse ciclo chegou ao fim. Por conta de Glee, eu aprendi que o que realmente importa é ser quem você é. Eu me formei duas vezes, pois querendo ou não, a série faz parte de quem eu sou. Eu me encontrei naqueles personagens, na sua personalidade complicada e nos seus sonhos.

A série passou por tempos difíceis, por muitas vezes eu quis abandonar (na verdade, parei de assistir à quinta temporada após o 5x03, só voltei para maratonar e acompanhar a sexta e última). Em muitos episódios eu questionei onde estava à verdadeira essência da série, era uma chuva de novos personagens que não me cativavam, que me faziam pensar que o Glee Club estava, de fato, morto.

A sexta temporada funcionou como um lembrete de que a genialidade de Ryan Murphy não morreu. Que ele ainda sabe como produzir um show, como conduzir um roteiro e como esmagar meu coração. Foram episódios que me fizeram chorar, do início ao fim. A série conseguiu sua redenção, pelo menos comigo, e quando eu olhar para trás vou saber que não foi em vão.

Eu aprendi e cresci com esses personagens, eu vivi seus dramas, eu chorei e sofri cada término como se fosse o meu. Vibrei com cada conquista, cantei a plenos pulmões como se fosse eu junto com eles no palco. Sei que por muitas vezes disse que a série estava uma merda, mas Glee é aquilo que eu amo odiar e odeio amar. Na mesma proporção.

Glee foi um discurso de amor, de auto aceitação. Por muitos anos foi o que me ajudou a superar os dias ruins e saber que as coisas mudam. Fez com que eu me sentisse parte de algo especial, afinal: ser parte de algo especial, te torna especial, certo? Eu não tenho palavras para descrever o sentimento, tem um buraco no meu peito e acredito que nenhuma outra série conseguirá tampá-lo.
É com um sentimento agridoce que me despeço de todos esses protagonistas. Fico triste porque não terei mais um episódio para surtar, chorar ou reclamar (porque eu faço muito isso). Mas fico feliz porque sei que posso tê-los novamente na hora em que eu desejar. Basta abrir o Netflix. Brincadeiras à parte, o que resta é o agradecimento ao ND e, principalmente, a Will Schuester, por não deixarem de acreditar.

5 de fevereiro de 2015

[Séries à Trois] Round 1: Stalker, HTGAWM* e NCIS


Já digo logo que tá grande, mas vale a pena.
* Resumi o nome de How to Get Away With Murder, porque senão o título iria ter três linhas.

No primeiro round do Séries à Troi nada mais justo que o trio original voltar. O tema escolhido foi de séries criminais. Eu indiquei NCIS para o Kelvin, ele indicou HTGAWM para o João e, por fim, João indicou Stalker para mim. E agora você confere o que nós achamos.

Stalker - 01x01 - Pilot


Começo esse texto falando que nunca vi Nikita (já podem jogar as pedras), mas reconheço o quão boa atriz a Maggie Q é. Stalker segue a linha procedural, um caso por semana, solução no final e o que nós já estamos acostumados a assistir em todas as séries do gênero policial, né? Eu gostei da premissa da série, mesmo achando que a revelação do stalker da semana ficou sem aquele frisson.

O seriado apresenta a detetive Beth Davis (Maggie Q) e o recém-transferido Jack Larsen (Dylan McDermott). Ambos possuem um passado um tanto obscuro e uma possível ligação.

O diferencial no episódio, e na série, é todo o terror psicológico induzido nas vítimas. Por ser apenas o primeiro episódio não tenho muito como tirar conclusões sobre um ou outro personagem, mas gostei da forma como os mesmo foram desenvolvidos. O clima de tensão na série é incrível, inclusive me renderam exclamações durante algumas cenas.

Por outro lado, se você espera altas cenas de perseguição, gritaria e bonecos voando pro alto como se fossem corpos carbonizados, sinto lhe informar, mas você está na série errada. Sugiro procurar Pretty Little Liars, mas tenha paciência, muita. Faltou ação no episódio, toda a ambientalização sugeria que algo iria acontecer e, em boa parte do tempo, não acontecia nada. E isso me decepcionou. Obviamente eu não esperava algo no estilo CSI, pois como é mostrado já no início do episódio, a investigação se dá somente em relação ao perseguidor e à perseguida vítima.

O episódio não teve apenas um foco, com dois casos de perseguição e a chegada de um novo detetive no departamento, não tinha como mesmo. Porém, achei que essa divisão entre os três assuntos tirou um pouco da (por falta de palavra melhor) magia da premissa. E isso que levou a um desfecho meia boca.

Uma coisa que gostei muito foi a relação conturbada entre Beth e Jack. Os dois já começam com o pé esquerdo e por mais que ele tente mudar a opinião dela a seu respeito, duvido um pouco que consiga. E antes que você comece a shippar, nem pense. Sério, eles não combinam em nada.

No geral, Stalker cumpre bem o que foi designada a fazer. Ainda não sei se irei continuar assistindo, mas fico feliz por não ter sido uma experiência ruim.
Nota: 8,5

NCIS - 01x01 - Yankee White

O que falar sobre uma série incrivelmente duradoura, que está no ar há incríveis 12 anos e que você nunca tinha se dado o trabalho de ver porque a preguiça de colocar 12 temporadas em dia é muito maior? Essa dúvida ainda está pertinente para mim, ainda que a série apresente um episódio piloto incrivelmente sólido, eu ainda sustento a minha dúvida do que exatamente achei da série.

NCIS (Naval Criminal Investigative Service, que significa Serviço de Investigação Criminal Naval) é uma série criminal no tradicional molde procedural (aquele dos casinhos de semana, como quase todas as séries criminais) que acabou pipocando na TV americana no começo dos anos 2000, com a própria NCIS e CSI sendo os principais destaques.

Como o próprio título da série é autoexplicativo, a série trata sobre uma equipe de investigação de crimes relacionados à Marinha norte-americana e seu primeiro caso é sobre um oficial que morre repentinamente a bordo do avião presidencial Air Force One logo após jantar com o próprio presidente dos Estados Unidos, wait for it... George W. Bush.

A melhor cena do piloto, sem dúvidas, é exibida logo no início do episódio com uma grande discussão sobre de que equipe seria a jurisdição da investigação do crime. Se seria do Serviço Secreto, pois o crime ocorreu abordo do Air Force One; se seria do FBI por poder ser relacionado a um atentado ao presidente; se seria da polícia local, pois o avião, e obviamente o corpo, estavam pousados em aeroporto local; mas que, no fim, acabou ficando para a equipe NCIS em, resumo, uma tomada hostil do avião. Só que a questão de jurisdição se prolonga durante o piloto e, ainda que necessária, acaba cansando na terceira discussão.

O caso, por si só, se desenvolve muito similar ao filme do Harrison Ford, Air Force One (1997), e, inclusive, tudo sobre o caso, seu desenvolvimento e até a conclusão são altamente referenciados ao filme pelo Agente Especial Leroy Gibbs (Mark Harmon) durante todo o episódio, o que perde um pouco da originalidade que eu esperaria de um piloto de TV.

No mais, a série é extremamente competente. O elenco de apoio oferece excelentes alívios cômicos, como em uma cena em que eles encenam o jantar na cabine do presidente para fotografar numa espécie de reconstituição do acontecimento.

O meu problema maior ficou por conta de uma introdução melhor explicada do arco central da trama. Não fica claro, exatamente, qual é a trama principal da série e o piloto funciona muito mais como um telefilme de 40 minutos com encerramento compreensível, mas que não te compele a seguir acompanhando a estória, do que uma apresentação completa da série.

Agora, em minha opinião baseada apenas neste piloto, se fosse para indicar a série para alguma outra pessoa, eu não a colocaria entre minhas principais opções do gênero, para ser honesto. Talvez pela falta de um gancho (cliffhanger) ou algo com que me fizesse me importar mais com os personagens a história pudesse ser outra e eu estaria aqui querendo ver os próximos 200 e sei lá quantos episódios. Mas não é este o caso. Em relação a questão de entretenimento, o episódio cumpre bem o objetivo, entretanto.
Nota: 7,5

How to Get Away With Murder - 01x01 - Pilot

Antes de qualquer coisa, queria deixar claro que ainda estou tentando descobrir o motivo de não ter assistido essa série antes. Falta de tempo? Talvez. PreguiZzZz? Provavelmente.

How To Get Away With Murder, sem sombra de dúvidas é uma das melhores estreias da temporada. O piloto nos mostra um futuro próximo, onde Wes, Michaela, Connor e Laurel, quatro estudantes de direito, estão tentando honrar o nome da série e tentando sair impune de um homicídio. A partir desse momento, voltamos três meses no tempo e começamos a ver os fatos que levaram a tal crime.

Viola Davis, que eu já admirava o trabalho desde The Help, é o grande destaque da série, onde interpreta a professora de direito Annalise Keating, uma mulher que sabe muito o bem o que está fazendo. Em suas aulas, ela ensina seus alunos a como inocentar um acusado de homicídio. Ao mesmo tempo, ela está em busca dos melhores estudantes da turma, como intenção de contrata-los para a sua equipe, dando inicio assim aos Jogos Vorazes a uma competição acirrada entre eles, onde vale de tudo pra conseguir se dar bem (Connor mandou 2bjs).

A linha do tempo apresentada funciona muito bem com a série, onde somos apresentados aos poucos com o que levou ao crime, mas ao mesmo tempo também podemos ver como os personagens estão lidando com ele. E tenho que falar que isso tudo isso melhora, por causa da edição maravilhosa que a série tem, juntamente com a trilha sonora que parece se encaixar perfeitamente em cada momento da série.

Eu ainda não tive tempo para assistir mais episódios da série, mas posso assegurar que ela vai entrar pra minha grade no Banco de Séries.

P.S. Alguém, por favor, pode indicar essa série pras meninas de Pirulitolairs? Porque olha, elas estão precisando.
Nota: 10

30 de janeiro de 2015

Novas (velhas) colunas

O fim do mês está chegando e com eles novas colunas para o blog. Pensando em trazer mais da cultura pop para o blog, conversei com o pessoal do quase morto Floodadores e resolvi trazer dois projetos legais que nós tínhamos no extinto MegaStore Séries e que ia ser para o Flood, mas que no fim das contas não deu muito certo.

O primeiro dele é o Órfãos de Séries. Acredito que todos sentem falta de um seriado, tanto os que tiveram um final digno, quanto os que não (alô, Jane By Design). Nessa coluna eu choro as mágoas e trago vocês comigo para sofrer um pouco pela série cancelada.

E o segundo é o projeto mais louco, cretino e troll do universo, Séries à Trois. Sim, vocês leram certo. Sim, é uma analogia ao monange. O esquema desse envolve três pessoas (ah, cê jura?), três séries e três opiniões diferentes. Ele vai ser realizado uma vez por mês e a cada "round" será um tema diferente. E o mais legal de tudo? A gente pode escolher um tema horroroso e forçar o coleguinha a sofrer durante 42 minutos.

São essas novidades, pessoal (por enquanto). Eu estou bem animada e espero que vocês também.

Ps.: Sei que estou em falta com o blog, já já volto com força total.

20 de maio de 2014

[Séries] É tempo de hiato e agora?

Então as suas séries entraram em hiato e vão demorar (o que parece ser uma vida, mas às vezes é um tempo pequeno) para voltar? Saiba que você não está só no sofrimento, por isso fiz uma lista do que fazer enquanto aguarda o retorno.

Maratonar as temporadas anteriores


Pode parecer óbvio, mas dependendo do número de séries que você (e do tanto de temporadas que elas tiveram) dá pra passar um bom tempo vendo. A não ser que você seja como eu e veja todas as temporadas em um mês. E não tenho problemas.

Procurar séries novas


Sim, é loucura para alguns, mas para viciados em séries (bate aqui o/) nunca é demais começar uma nova série. Além do mais no tempo entre um hiato e outro sempre surge uma série nova que acaba antes (ou durante) o retorno.

Assistir fanvideos no YouTube


Não que ninguém aqui seja desocupado (até que eu sou um pouco), mas assistir fanvideos no YouTube é a melhor (e pior) coisa do mundo. Só cuidado pra não se afogar nas lágrimas do ship não realizado.

Ler um livro (ou dois, ou três)


Nunca é tempo perdido começar a ler um livro (e aí vocês ficam pensando: Ah, cê jura? Queridan, você tem um blog que tem uma parte literária.). E também tirar o atraso da pilha de livros crescentes. Só que aí tem o problema de você resolver começar uma saga, que ainda não foi finalizada, e acrescente mais uma espera na sua lista.

Reclamar


Aqui vale tudo: reclamar no Twitter (de preferência incluindo mentions para a emissora), no Facebook (vale também na fanpage da emissora), no Banco de Séries, Orangotag, com seus amigos, com seus pais (que talvez não vão entender, mas tudo bem). Enfim, se liberte e reclame.

Sair


Sabia que fora do mundo virtual existe um mundo real, com pessoas legais? É difícil descobrir, mas você pode ocupar o tempo da saudade das séries saindo com seus amigos que não via há muito tempo (porque estava ocupado vendo séries).

Assistir filmes


De preferência os que tenham pelo menos uma pessoa do elenco da série em hiato. :P

Só consigo lembrar dessas agora, mas se alguém tiver mais alguma sugestão, manda para mim nos comentários. :)
De qual série vocês mais sentem falta? Conta aí!

14 de julho de 2013

Cantinho do Jão #3 - My Mad Fat Diary


Olá pessoas, tudo bem com vocês? Dei uma sumida por causa da loucura que minha vida virou nas ultimas semanas de aula. Mas agora, como estou de férias, vim mostrar uma série bem curtinha mas que vale muito a pena. Hoje nós vamos fazer uma pequena viagem para Inglaterra, fazer uma visitinha para a Rae.

Situada na década de 1990, a história de My Mad Fat Diary acompanha a vida de Rae (Sharon Rooney), uma jovem obesa de 16 anos que vive em Lincolnshire com sua mãe excêntrica (Claire Rushbrook). Recém saída de um hospital psiquiátrico, ela se vê jogada em um mundo no qual não se sente à vontade.
Logo ela faz amizade com Chloe (Jodie Comer), uma jovem que não conhece o passado de Rae. Ela a apresenta para sua turma, que acolhe Rae à sua maneira. Sem perder o bom humor e sua crença no amor, Rae tem como principal objetivo perder a virgindade. Seu alvo é o jovem Archie (Dan Cohen).



My Mad Fat Diary foi uma grande surpresa que recebi no começo do ano. Estava em um tédio mortal, sem nada pra fazer (bons tempos), quando o Kelvin do Megastore Séries me falou dessa série, que era uma especie de Awkward com mais palavrões. A série só tem 6 episódios, mas vale muito a pena, você simpatiza muito facilmente com os personagens e não consegue parar de assistir.

Como a série é narrada em primeira pessoa, temos contato direto com os pensamentos malucos da Rae e por isso dá vontade de rir quase o tempo todo, mas também dá muita vontade de chorar com seus dramas malucos. A trilha sonora também é algo maravilhoso. Fiquei viciado em Wonderwall do Oasis por causa da série. 

A série ganhou uma segunda temporada que irá ser exibida em janeiro (janeiro, cade você amigo?), só espero que venha com mais episódios.

Fica a dica de uma série rapidinha para se ver nessas férias. Não se esqueçam de comentar e fazer o meu dia mais feliz. Espero vocês na semana que vem. 2bjs