Autor(a): Meg Rosoff
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501087348
Páginas: 256
Ano: 2014
Skoob
Sinopse: Um encontro com a morte transforma a vida de David Case. Convencido de que o destino não lhe reserva nada de bom, David decide se reinventar e tornar-se, assim, irreconhecível para o destino e salvar-se de seu sofrimento certo. Ele passa a ser Justin Case, com uma aparência totalmente nova e uma paixão crescente pela sedutora Agnes Bee. Com seu galgo cinzento imaginário a reboque, Justin luta para manter sua nova imagem e, acima de tudo, sobreviver em um mundo onde as reviravoltas do destino o aguardam em cada esquina.
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501087348
Páginas: 256
Ano: 2014
Skoob
Sinopse: Um encontro com a morte transforma a vida de David Case. Convencido de que o destino não lhe reserva nada de bom, David decide se reinventar e tornar-se, assim, irreconhecível para o destino e salvar-se de seu sofrimento certo. Ele passa a ser Justin Case, com uma aparência totalmente nova e uma paixão crescente pela sedutora Agnes Bee. Com seu galgo cinzento imaginário a reboque, Justin luta para manter sua nova imagem e, acima de tudo, sobreviver em um mundo onde as reviravoltas do destino o aguardam em cada esquina.
Escolhi Se Alguma Vez... para resenhar porque a
sinopse me intrigou demais com toda a situação de se reinventar, só que não
funcionou muito bem para mim. A gama de informações jogadas no início do livro
foi muito grande e em algum momento da história a autora, os personagens e eu
mesma nos perdemos no meio da confusão criada por David/Justin.
Achei a ideia da troca de nome divertida, porque em tradução
literal Justin Case poderia ser interpreta como “No caso de”, o que leva a
várias reflexões do “e se?”. E o livro é cheio dessas reflexões, mas tão cheio,
que ficou chato. Em certas partes parecia que eu estava lendo um livro de
filosofia e, convenhamos, não é algo legal de se encontrar em um livro de
ficção.
O motivo que leva Justin a se reinventar não me pareceu tão
sério a ponto do drama que ele criou. Além disso, não foi muito bem explorado.
Tiveram partes que me levaram a questionar, de verdade, o sentido do livro
existir. Porque, como já disse antes, aconteceu tanta coisa que eu não sabia
mais diferenciar o que era real e o que não era.
O livro é narrado em terceira pessoa, mas em algumas partes
esse observador se revela, sendo ele o destino.
Isso seria algo legal a ser explorado, afinal, Justin acha mesmo que está sendo
perseguido pela vida. (Mas nós todos estamos sendo perseguidos pela vida,
certo?) Só que, infelizmente, o que deveria ser a história principal se tornou
um plano de fundo para os dramas adolescentes de Justin.
E me atrevo a dizer que o Justin é um porre, eu sei muito bem que a adolescência não é uma fase fácil,
mas pelo amor de Deus fazer um estardalhaço porque qualquer coisa é exagero
demais. E também é pedir demais da minha paciência. Os outros personagens que
poderiam ser bem desenvolvidos, não foram. De fato, o melhor personagem (e
parece ser também o mais inteligente) era o irmão mais novo de Justin.
Cheguei ao final do livro sem absorver nada da história, sem
conseguir entender o propósito, enfim, divaguei demais e tudo o que senti foi
um grande vazio. Motivo pelo qual eu acabei nem avaliando o livro porque
simplesmente não dava. É triste, sabe, porque era um livro que eu tinha
expectativa de ser bom. Principalmente por conta da citação na capa dizendo que
era O
Apanhador no Campo de Centeio dos dias atuais. E receio dizer que se
for mesmo (e se eu vier a ler o livro comparado), vou me decepcionar novamente.