Autor(a): Nelson Lameiras
Editora: Novo Século - Selo Novos Talentos da Literatura Brasileira
ISBN: 9788542801019
Páginas: 366
Ano: 2013
Skoob
Avaliação: 2/5
Sinopse: Neste primeiro livro da série, Matt e Karen, dois corajosos adolescentes, ingressam, após uma grande confusão, na Escola de Magia – um fantástico colégio, escondido em Manhattan. Rapidamente, surge a amizade com Douglas, Andry, Lion e Glacy, e juntos viverão uma grande aventura. Ao desconfiarem que um dos professores está tentando roubar novamente o Livro Mágico, eles passam a investigar e acabam caindo em uma perigosa armadilha. Agora, com a ajuda de Cronus, o diretor do colégio, irão se deparar com o início de um grande confronto.
Editora: Novo Século - Selo Novos Talentos da Literatura Brasileira
ISBN: 9788542801019
Páginas: 366
Ano: 2013
Skoob
Avaliação: 2/5
Sinopse: Neste primeiro livro da série, Matt e Karen, dois corajosos adolescentes, ingressam, após uma grande confusão, na Escola de Magia – um fantástico colégio, escondido em Manhattan. Rapidamente, surge a amizade com Douglas, Andry, Lion e Glacy, e juntos viverão uma grande aventura. Ao desconfiarem que um dos professores está tentando roubar novamente o Livro Mágico, eles passam a investigar e acabam caindo em uma perigosa armadilha. Agora, com a ajuda de Cronus, o diretor do colégio, irão se deparar com o início de um grande confronto.
Eu queria muito dizer que a primeira leitura de 2015 foi
excitante, inspiradora, divertida, entre outras coisas. Infelizmente não foi
bem assim. À primeira vista, O Roubo do Livro Mágico possui um
enredo interessante. Claro que é a mesma fórmula utilizada por muitos
escritores: um grupo de amigos mágicos, um vilão para derrotar e salvar o
mundo. Mas eu realmente acreditei que no meio disso tudo teria um diferencial.
O livro é ambientado na cidade de Nova York e conta a
história dos amigos Matt e Karen, que se descobrem magos e vão para uma escola
de magia. Isso tudo depois de presenciar a tentativa do vilão, Cazur, de roubar
o Livro Mágico. Lá na escola eles fazem amizade com Douglas, Andry, Lion e
Glacy, se bem a última não pode ser chamada de amiga, porque olha.
O primeiro incômodo surgiu com a linguagem utilizada na
narrativa. As crianças têm cerca de 12/13 anos e utilizam uma linguagem muito
chula, pelo menos na minha opinião. Frases como “vai se ferrar” são comuns no
linguajar atual, eu sei, mas não considero legal colocar isso em um livro
infantil. Além disso, a repetição de palavras e expressões em uma mesma página
é excessiva.
Os personagens não me conquistaram, não consegui enxergar em
Matt o herói protagonista, nem em Karen a companheira ideal. Nos amigos, a que
mais me irritou foi Glacy. Acredito que o autor quis passar a imagem de uma
garota que no fundo só queria atenção, mas as atitudes e falas desnecessárias só
fizeram com que eu revirasse o olho a cada vez que ela era mencionada. Ou pular
as suas frases implicantes, porque simplesmente não valia a pena.
As falas do vilão Cazur parecem frases prontas, não
enxerguei nele algo temível. Achei muito mal explicado de onde veio toda a sua
frustração, que a meu ver não tinha motivo nenhum. A verdade é que a quantidade
de pontas soltas na história é inestimável, a cada página surgem mais mistérios
e poucos deles são resolvidos.
Quando terminei a leitura a vontade foi levantar as mãos pro
alto e agradecer por ter conseguido, pois foi uma luta, meus amigos. O livro
foi escrito por meio das histórias que o autor contava a seus filhos, então
acredito que para um público mais jovem talvez valha a pena. O Roubo do Livro Mágico não trouxe à
tona minha criança interior, mas pode funcionar para outros.
