Autor(a): Rachel Cohn e David Levithan
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501103123
Páginas: 256
Ano: 2015
Skoob
Avaliação: 3/5
Sinopse: A quintessência menina-gosta-de-menino-que-gosta-de-meninos. Uma análise bem-humorada sobre relacionamentos. Naomi e Ely são amigos inseparáveis desde pequenos. Naomi ama Ely e está apaixonada por ele. Já o garoto, ama a amiga, mas prefere estar apaixonado, bem, por garotos. Para preservar a amizade, criam a lista do não beijo — a relação de caras que nenhum dos dois pode beijar em hipótese alguma. A lista do não beijo protege a amizade e assegura que nada vá abalar as estruturas da fundação Naomi & Ely. Até que... Ely beija o namorado de Naomi. E quando há amor, amizade e traição envolvidos, a reconciliação pode ser dolorosa e, claro, muito dramática.
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501103123
Páginas: 256
Ano: 2015
Skoob
Avaliação: 3/5
Sinopse: A quintessência menina-gosta-de-menino-que-gosta-de-meninos. Uma análise bem-humorada sobre relacionamentos. Naomi e Ely são amigos inseparáveis desde pequenos. Naomi ama Ely e está apaixonada por ele. Já o garoto, ama a amiga, mas prefere estar apaixonado, bem, por garotos. Para preservar a amizade, criam a lista do não beijo — a relação de caras que nenhum dos dois pode beijar em hipótese alguma. A lista do não beijo protege a amizade e assegura que nada vá abalar as estruturas da fundação Naomi & Ely. Até que... Ely beija o namorado de Naomi. E quando há amor, amizade e traição envolvidos, a reconciliação pode ser dolorosa e, claro, muito dramática.
Todos que me acompanham no blog sabem que eu amo a narrativa
do David Levithan, sendo esse um dos principais motivos para eu ter vontade de
ler Naomi
e Ely. Além disso, a parceria com a Rachel Cohn rendeu o livro Nick
e Norah (que eu apenas vi o filme, porém sou apaixonada pela história).
Sendo assim, eu esperava mais um enredo incrível e que fluísse facilmente, mas
não foi esse o caso.
O meu primeiro incômodo surgiu com a enorme quantidade de alternações
de pontos de vista. Por ser narrado em primeira pessoa ficou extremamente
confuso, pois cada capítulo trazia um personagem diferente. Ficou claro que os
autores quiseram expressar diferentes opiniões sobre um mesmo assunto, mas a
forma como foi conduzida não funcionou, até porque a maioria dos personagens
apresentavam pensamentos iguais. Não teve nenhum que se destacou e eu consegui
identificar sem precisar ler quem estava narrando.
Pela sinopse eu esperava algo no estilo de comédia
romântica, com a menina finalmente se dando conta do que ela sempre quis não
vai acontecer. Eu também esperava que isso ocorresse de forma natural, mas foi
completamente forçado. Sinceramente, eu não consigo imaginar isso acontecendo na
vida real. Vocês podem dizer “mas é só ficção, Ananda”. Sim, eu sei que é, mas
ainda assim sempre é esperado que um pouquinho de realidade (ou ao menos, bom
senso) seja inserido na história né?
A construção dos personagens foi bem fraca e eu não consegui
identificar a profundidade psicológica que o Levithan geralmente insere (logo,
deve ser culpa da Rachel). Além disso, a maior parte das cenas são clichés mal
desenvolvidos, o que na maior parte me deu sono. Acredito que boa parte do meu
descontentamento com o livro se deve a isso.
Por ser um livro teen, eu esperava mais brigas, mais drama,
mais tiro, porrada e bomba. Nada disso aconteceu. Foi praticamente um silêncio,
um acordo mudo que selou o livro. Talvez minhas expectativas estivessem muito
altas pela história e infelizmente elas não foram alcançadas. O foco inicial
que era a amizade entre os dois se perdeu no meio de toda a montanha russa
envolvendo beijar o namorado da melhor amiga. Apesar de eu não ter considerado
um livro bom, acredito que muitos gostarão da narrativa. Para mim não
funcionou, mas quem sabe para você funcione?