Autor(a): Natalie Standiford
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501400024
Páginas: 348
Tradutor: Priscila Catão
Ano: 2015
Skoob
Avaliação: 3,5/5
Sinopse: A avó das irmãs Sullivan reúne a família para anunciar que em breve morrerá. E, possivelmente pior, que removeu toda a família de seu testamento. Como ela é a fonte de quase toda a renda familiar, isso significa que ficarão sem um tostão. Ela foi ofendida por alguém da família, mas diz que, se o ofensor se revelar com uma confissão do seu crime enviada para seu advogado, ela pode recolocar a família no testamento. Agora, nenhum segredo é grande ou demais para as irmãs Sullivan. E que comecem as confissões.
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501400024
Páginas: 348
Tradutor: Priscila Catão
Ano: 2015
Skoob
Avaliação: 3,5/5
Sinopse: A avó das irmãs Sullivan reúne a família para anunciar que em breve morrerá. E, possivelmente pior, que removeu toda a família de seu testamento. Como ela é a fonte de quase toda a renda familiar, isso significa que ficarão sem um tostão. Ela foi ofendida por alguém da família, mas diz que, se o ofensor se revelar com uma confissão do seu crime enviada para seu advogado, ela pode recolocar a família no testamento. Agora, nenhum segredo é grande ou demais para as irmãs Sullivan. E que comecem as confissões.
Comecei a leitura com receio, pois já havia visto duas
opiniões negativas sobre a história. Mesmo assim, segui em frente e o que eu
posso dizer é que este é o livro mais louco que já li na vida. O plot é completamente
nonsense, isso fica óbvio desde o início com os apelidos designados, como a avó
da família (Poderosa) e o pai (Paizão). Em alguns (muitos) momentos eu me senti
num baile funk, porque até o cachorro da poderosa leva um nome um tanto quanto
excêntrico: Buffalo Bill.
Na narrativa somos apresentados à família Sullivan. Em um
certo Natal, Poderosa diz que alguém da família a ofendeu seriamente e isso faz
com que ela tire todos do seu
testamento. Acostumados com o luxo, todos se desesperam e chegam à conclusão de
que uma das irmãs que é a culpada. ALÔ, MACHISMO! Não vou mentir e dizer que isso
fez todo o sentido do mundo. Eram ao todo oito pessoas que poderiam tê-la
insultado, então por que presumir que foi uma mulher?
O livro é dividido em três partes, cada uma contém uma
confissão de uma das meninas: Norrie, Jane e Sassy, respectivamente. A confissão
da primeira é bem articulada, romantizada e, às vezes, um pouco óbvia. Grande
parte soa como um clichê e o sentimento de “já li isso antes” imperou durante
este segmento. O meu maior problema foi a finalização, pareceu que ficou em
aberto e eu queria saber o que aconteceu depois.
Jane, sem dúvida, foi minha personagem favorita. Suas
revelações foram hilariantes, além da forma como foram feitas. Ela tem a
personalidade forte e rebelde, quer ir contra o sistema de qualquer maneira
(mesmo que isso ferre com a vida dela). Mas no fundo tudo o que ela queria era
receber um pouco mais de atenção. Aliás, os pais da família são muito ausentes,
gente do céu! Nunca vi uma família tão negligente e que não faz ideia do que
esteja acontecendo com seus filhos.
Por fim, a confissão de Sassy foi a mais méh (e sem pé nem
cabeça também). Ela é a mais nova das irmãs, toda inocente. E ela sente essa
necessidade de ajudar o mundo, fazer diferença, mesmo que não sabia muito bem
como. A única coisa boa na sua parte foram as cenas completamente malucas que
ela cria, ou os cenários em que ela se mete.
Uma coisa interessante do livro é como Natalie conseguiu
transmitir a personalidade de cada uma das meninas. A narrativa nas três partes
é em primeira pessoa, acredito que isso fez diferença. Eu já tinha tido contato
com a escrita da autora em Como Dizer Adeus Em Robô, mas
enquanto lá o drama prevalecia, em As Confissões das Irmãs Sullivan é o
humor, às vezes pastelão, que figura.
A confissão que selou o destino da família é hilária, e eu
não acreditava que estava lendo aquilo mesmo. Eu entendo o motivo de muitos
terem odiado o livro, mas eu gostei por ele cumprir o que promete: entreter.
Não é uma história que irá agradar a todos, praticamente impossível isso, mas
para quem gosta de algo por vezes chulo, este é um pedido certo.