Autor(a): Cassandra Clare
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501092731
Páginas: 532
Tradutor: Ana Resende, Rita Sussenkid
Ano: 2014
Skoob
Avaliação: 3/5
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501092731
Páginas: 532
Tradutor: Ana Resende, Rita Sussenkid
Ano: 2014
Skoob
Avaliação: 3/5
Livremente servimosMinha saga com Os Instrumentos Mortais começou perto do lançamento do filme. Tinha Cidade dos Ossos (TMI #1) há um bom tempo, mas nunca tive vontade de ler. Resolvi seguir a moda, sim, isso mesmo, e comecei a ler. Obviamente as semelhanças com Harry Potter eram imensas, já que é uma fanfic do mesmo. Isso não impediu que eu desse 5 estrelas e favoritasse. Com Cidade das Cinzas (TMI #2) foi quase a mesma coisa, com a diferença que dei 4 estrelas.
Porque livremente amamos, conforme nosso arbítrio
De amar ou não; assim nos erguemos ou caímos
Depois, tirei um período sabático da saga, também conhecido
como: não tive dinheiro para comprar o resto. Voltei a ler em julho desse ano,
quando ganhei os livros restantes de aniversário. Até aí tudo bem, só que Cidade
de Vidro (TMI #3) foi difícil, começaram umas incoerências e eu apenas não sou obrigada. Tudo desandou de vez
com Cidade
das Almas Perdidas (TMI #5), de longe o pior da série (na minha humilde
opinião). Antes de ler Cidade do Fogo Celestial (TMI #6),
resolvi seguir o conselho dos amigos e ler As Peças Infernais, que é
infinitamente melhor que TMI.
Depois de toda essa introdução, chegamos ao que realmente
importa. Comecei a leitura sem muitas expectativas, até porque tinha pegado uns
spoilers que fiquei: méh. E foi uma luta, meus amigos. Foi difícil? Foi. Foi
intenso? Nem um pouco. A verdade é que eu me senti meio boba, idiota, por ler
algo que já não tinha vontade de ler (até porque minha fila de leitura está
gigante). Sendo sincera, só li para finalizar e concluir.
Algumas coisas eu comentei durante a leitura no Twitter (e
também perguntei quando a história andava, porque né). Um dos meus comentários
foi que eu me sentia como uma criança nadando no rasinho e achando que estava
se afogando. Sabe aquela sensação de andar em círculos, cachorro correndo atrás
do rabo? Foi bem assim.
Cassie tinha a faca e o queijo na mão para finalizar a saga
de uma forma, se não épica, quase brilhante. E ela conseguiu destruir isso. E eu fiquei triste, de
verdade. Mesmo sabendo que muitos elementos vinham de uma história que sou fã
de carteirinha, os livros dela tinham potencial para serem muito bons. E ela
jogou isso fora.
A finalização não foi satisfatória para mim, aconteceram
coisas óbvias e o que eu mais queria ler no livro não aconteceu. É difícil resenhar o último livro de uma série sem
dar nenhum spoiler, eu estou tentando me segurar para não despejar os imensos
erros de continuidade, as coisas absurdas e tudo mais. A história só fica,
razoavelmente, boa quase no fim. Mas já tinha sido tanta coisa que eu só queria
acabar logo de uma vez.
Terminei a leitura com um suspiro de alívio e uma promessa
(falha) que não leria mais nada relacionado ao mundo das sombras. E isso já vai
ser quebrado porque vou querer Crônicas de Bane. O saldo final,
quando terminei, tinha sido negativo, depois pensei melhor e resolvi deixar
neutro. Valeu a pena de início, eu desanimei em algumas partes, mas no geral
uma anulou a outra e ficou tudo zerado.