Sinopse: Nada como um lindo casamento...
Para começar a Terceira Guerra Mundial! Pois é isso que acontecerá se Connie
Adams, a mãe da noiva, não conseguir apaziguar as coisas entre Debbie e o pai.
O ex-marido de Connie insiste em levar sua nova esposa e sua insuportável filha
adolescente no grande dia, mas Debbie prefere se casar em um boteco do que
tê-los na sua festa. Ainda por cima, a já estressada noiva precisa lidar com
seu chefe abusivo e com a suspeita de que talvez seu noivo esteja tendo dúvidas
sobre a escolha que fez. Fica a dúvida: poderá esta família viver feliz ou
todos se encaminham para um divórcio tenebroso?"
Resenha: Esse livro é mais
uma troca pelo skoob que deu certo (ainda bem!). Inicialmente, quando li a
sinopse, pensei que se tratava de uma história com um toque de humor, e me
enganei completamente. Não que isso seja ruim, apenas é diferente do que eu
esperava. A história gira em torno dos
preparativos do casamento de Debbie com Bryan, principalmente focando na
interação familiar de Debbie. Barry e Connie (seus pais) se separaram quando
Debbie ainda era criança. Barry viu uma saída fácil e se agarrou a ela, não
dando importância a esposa e a filha na minha opinião. Sim, ele financeiramente
ajudou na criação de Debbie, mas foi um pai ausente e uma droga de marido para
Connie. Connie é uma mulher realmente boa, que tenta ajudar a todos da maneira
que pode, mas não se dá muito valor. Karen, sua ex-cunhada e melhor amiga é
quem sempre tenta levantar o seu astral (amei o fato delas serem amigas mesmo
após o término do casamento). Barry não perdeu muito tempo e logo encontrou
Aimeé, uma mulher mais jovem, compromissada com a carreira. E quando Debbie
tinha doze anos de idade, o novo casal teve Melissa. Aimeé é uma das
personagens que eu menos gostei no livro. Usando o passado como desculpa e a
carreira como justificativa, ela é uma narcisista de primeira classe. Tudo o
que acontece em sua volta é analisado como se ela fosse o centro do universo. Sinceramente,
uma mulher deveria ser proibida de ter filhos. Quem sofre com isso é Melissa,
uma adolescente de 13/14 anos, um pouco desajeitada, criada por pais ausentes,
pois a mãe vive viajando a trabalho, e seu pai, apesar de achar que é um bom
pai, é uma porcaria, porque só compra bens materiais para a filha, mas
realmente não “vê” Melissa. Barry também é um pouco narcisista, sempre pensando
em primeiro lugar nas suas necessidades. Tenho até medo de pensar no futuro
dessa garota se continuar sendo criada assim.... Debbie não se dá bem com o pai
e não suporta de jeito nenhum a segunda família dele, até mesmo a Melissa (teve
alguns momentos em que me senti mal pela garota). Mas como seu pai está
financiando o casamento, ele exige participar e é aí que entra a santa Connie,
tentando conciliar ambos. Em alguns momentos eu acho Debbie mimada, não pelo
que ela sente em relação ao pai, mas pelo modo de agir.
Debbie ainda tem uma chefe,
Judith, que ao saber do casamento de Debbie, se torna um pouco “irracional” com
a jovem, por questões de traumas pessoais. Achei o desenrolar dessa história
paralela bem interessante, principalmente porque eu quis dar um soco no irmão
da Judith, o Tom (leiam o livro e me digam se não concordam). Judith teve que
alterar os planos de sua vida com a mesma idade de Debbie, e infelizmente não
foi uma alteração para melhor. Com isso, se tornou uma mulher amargurada, cheia
de ressentimentos, principalmente em relação à sua família.
E é claro, nós temos o casal
principal do livro Debbie e Bryan. O que eu posso dizer do Bryan? Eu não gosto
dele. Acho o rapaz muito mimado, imaturo e simplesmente um idiota. No final do
livro surge Drew Sullivan, um personagem que eu acredito que irá abalar as
estruturas da vida da Connie (ela bem que merece!!).
O livro é uma trama com dramas
reais, pessoais, com personagens fortes de personalidades distintas. Fala da
importância do perdão e da necessidade de se seguir em frente quando a vida nos
surpreende.
Para os leitores que querem
alternar a literatura fantástica com uma trama mais dramática, “A festa de
casamento” é uma ótima pedida.
O livro faz parte da série “Forgive
and Forget”, sendo que apenas o primeiro livro foi lançado no Brasil:
1
- Forgive and Forget (2008) – “A festa de casamento”
2
– Happy ever after (2009) – sem previsão.
3
– Love and marriage (2011) – sem previsão.
Espero que tenham gostado da resenha!
Beijos
Carol
Autora: Patricia Scanlan
Editora: Essência
Ano: 2012
Páginas: 400
Avaliação: 3/5
Oiie
ResponderExcluirJa tinha visto esse livro poucas vezes por ai..
Td q diz respeito a romance e amor, me interessa..
ainda mais quando se trata d casamento, eu adorooo... sou uma recem casada.. rs
Eu gsotei da sua resenha e gostei da ideia do livro..
mas vc deu uns votos baixos ne...
bjinhos
Pam
Meus Livros Preciosos
(Se puder, passa la tbm.. ;)
Oi Pam, tudo bem?
ExcluirEntão, eu classifiquei o livro como "Bom" mesmo, simplesmente porque foi essa a sensação que ele me passou. A leitura transcorreu bem, mas não teve um momento em que eu fiquei maravilhada.
Obrigada pelo comentário na resenha.
Beijos