15 de maio de 2012

[Entrevista] Alexandre Apolca

Olá pessoal! Hoje eu trago para vocês uma entrevista com o Alexandre Apolca. Ele está lançando o seu primeiro livro pela Editora Dracarena, e o livro parece ser bem interessante. Espero que vocês gostem da entrevista!

1- Você sempre gostou de escrever? Quando nasceu a sua paixão pela escrita?
Não, escrever nunca tinha passado na minha cabeça. A idéia surgiu há um ano e meio, veio assim do nada, quando eu estava conversando com Deus; quando comecei a escrever, não parei mais, me apaixonei.
2- Qual foi o primeiro livro que você leu? Ele te marcou? Por quê?
Se eu não me engano, os primeiros livros que li foram da Agatha Christie, os romances policiais, eu gostei dos livros, mas não me marcaram tanto, porque eu não era apaixonado pela literatura. O livro que mais me marcou foi “O Diário de um Mago”, do autor Paulo Coelho, principalmente pela instigante narrativa.
3- Quais são as bases para criar uma boa história?
Não se preocupar com a opinião das pessoas em relação a sua história, ver o mundo com um olhar observador e crítico; não ter preconceitos em relação a religiões, etnias e opiniões contrarias as suas. E principalmente dar asas a imaginação.
4- O que te inspira a escrever?
A minha própria vida e a das pessoas que eu conheço, e as fantasias que invadem freqüentemente a minha imaginação.
5- Você já sentiu alguma dificuldade em colocar suas palavras no papel?
Não, nunca tive esse problema. O que me atrapalha em relação a isso, é a concentração, sempre aparece algo para me tirar do foco, desde um mísero zumbido de mosquito até alguma enfermidade.
6- Você está lançando um livro pela Dracarena, sobre o que é a história?
É um romance-ficção, que se passa em Paris, onde a protagonista se apaixona por um milenar alquimista nascido em Atlântida; ao contrário da maioria dos romances, não há outro homem ou mulher que tenta separá-los e sim o destino, que arma astutas ciladas para por fim na relação dos dois, no fim a protagonista descobre que ela também não pertence a esse mundo.
7- Você é formado na área de Química, eu estou me graduando em Química Bacharelado, você sentiu alguma dificuldade na sua graduação?
Não, foi bem tranqüilo, principalmente nas matérias especificas. Minha única dificuldade na graduação foi o meu lado boêmio que me atrapalhou no inicio.
8- Você sempre gostou de Química?
Sim, sempre gostei; na verdade, eu sou apaixonado por várias profissões, se eu pudesse, faria umas trinta faculdades; optei por química devido a minha pequena experiência na área antes de entrar na universidade.
9- A sua formação influenciou no seu livro?
Acredito que não, exceto as minhas aulas de filosofia; o que me influenciou bastante, foi a convivência com pessoas que pensavam de uma forma diferente da minha.
10- A literatura brasileira está ganhando mais atenção, principalmente entre os jovens, como você acha que está o cenário literário atualmente?
Eu ainda acho que está restrito; poucas editoras sérias dão oportunidade para novos autores. A grande maioria delas, sequer responde um e-mail para dizer que não recebem originais para avaliação ou que o livro não a interessa. Temos excelentes autores nacionais, mas poucas oportunidades.
11- Alguma mensagem especial para quem aspira em ser escritor?
Pense bem antes de começar, mas se gosta, segue em busca do seu sonho, não deixe que ninguém o destrua. Com certeza você irá ouvir alguns “não” e principalmente ficará decepcionado pela resposta que nunca chegará de uma editora, resposta para uma simples pergunta como “Vocês recebem originais para avaliação?” e também para uma aceitação ou não do seu livro ou sinopse enviada. Muitas pessoas irão de criticar de forma não construtiva, saiba que isso no fundo é apenas inveja, porque elas queriam ter tempo e capacidade para escrever e estar no seu lugar; ao mesmo tempo, saiba receber bem as críticas construtivas, pois elas irão te moldar para se tornar uma pessoa e um profissional melhor. E acima de tudo, escreva e escreva, mergulhe nas profundezas do seu imaginário.