Autor(a): Paullina Simons
Editora: Novo SéculoISBN: 9788542800616 (Livro I) / 9788542802351 (Livro II)
Páginas: 504 (Livro I) / 432 (Livro II)
Tradutor: Wladir Dupont (Livro I) / Valter Lellis Siqueira (Livro II)
Ano: 2013/2014
Skoob - Livro I
Skoob - Livro II
Avaliação: 4/5 (Livro I) / 5/5 + ♥ (Livro II)

Os dois volumes da série O Cavaleiro de Bronze
foram minhas últimas leituras de 2014. Eu tinha os dois há muito tempo e que
arrependimento de não ter lido antes. No primeiro livro somos apresentando a Tatiana
Metanova e sua família, moradora de Leningrado, uma pequena cidade na Rússia. A
história é ambientada durante a Segunda Guerra Mundial e mostra o romance que
surge entre Tatiana e o soldado Alexander.
De início achei que seria uma leitura cansativa, pois a
primeira frase do livro era completamente descritiva. Porém, com o passar das
páginas eu não conseguia desgrudar do livro. A narrativa demora um pouco para
fluir, mas depois eu me vi envolvida de tal forma com os personagens, que foi
possível me transportar para dentro do livro.
Por se passar durante a 2ª guerra mundial, a história é bem
densa e triste. O romance entre os dois demora a pegar e vem acompanhado de uma
pá de clichês, mas isso não o desmerece. Aliás, eu penso que o mesmo foi muito
bem desenvolvido, deixando uma abertura para os leitores torcerem pela
história, sem forçar a barra.
A leitura é bem emocionante e perto do fim do Livro
I eu já estava sofrendo muito. A tragédia que cerca não só a família de
Tania, como a de muitas outras que foram prejudicadas é muito dura. Foi bem
cruel ler sobre tudo aquilo e me levou a pensar que, mesmo se tratando de
ficção, pode ter existido algo assim.
No Livro II – O Portão Dourado, Tatiana
ainda não superou os terrores da guerra que ainda assola o país. Eu percebi uma
mudança drástica no comportamento e na personalidade da protagonista. Ela
deixou de ser a menina sonhadora e se transformou em uma mulher ousada e corajosa
e eu gostei muito de como isso foi mostrado.
Já Alexander me irritou profundamente, com seu jeito mandão,
machão, entre outros. Entendo que por ser um soldado ele tende a ser mais
bruto, mas muitas das suas atitudes (quase todas, na verdade) foram
completamente desnecessárias. Enquanto Tatia cresceu e se tornou corajosa, sem
deixar de acreditar, tudo o que vi nele foi um homem mimado e machista.