Certa vez o produtor Robert Evans disse:
"Toda história tem três lados: o meu, o seu e a verdade. E ninguém está mentindo."
Vira e mexe acontecem situações com os tais três lados, tanto na
minha vida pessoal, quanto o que eu vejo na blogosfera. É caso de editora
fazendo a egípcia e ignorando e-mail de blogueiro, uma picuinha
pequena entre duas pessoas no twitter que daqui a pouco tá sendo noticiada até
no jornal, porque vocês sabem como é essa blogosfera.
Aí quando uma
"bomba" estoura na blogosfera, tudo vira palco para os 15 minutos de
fama de qualquer um, mas tem gente que não sabe levar, não sabe conversar e
prefere perder a razão, sem falar dos argumentos, e partir pra baixaria.
#BaixariaÉVocê
Quando eu
"entrei" pra blogosfera literária, o único lugar que eu conhecia onde
o pau comia era o Vergonha Literária, mas aí quando o blog acabou (pelo menos
eu acho que acabou), as pessoas P-R-E-C-I-S-A-V-A-M de um lugar para discutir a
vida, o blog e os problemas alheios, resultado: todo mundo pega a pipoca, o
óculos 3D e vai ou pro Twitter ou pra Facebook acompanhar o barraco.
Confesso que sou
dessas que não perde uma picuinha alheia, é a melhor forma de rir gente, é
hilário ver até a galera vai, tem uns que perdem a linha mesmo e tem outros que
jogam lenha na fogueira, afinal, quem não ama ver o circo pegar fogo?
Mas aí chega na
parte dos três lados, quando não só uma pessoa, mas várias, passam a fazer algo
que infringe as políticas de parceria, tais como: não vender os livros de
cortesia, não plagiar e não xingar o livro, autor, editora, mãe, papagaio, etc.
O caso de vender
livros de parceria não é um fato isolado, já vi muita gente fazendo isso e não
é agora que tal editora está de conhecimento que um indivíduo fez isso, que
todo mundo vai parar, seria muita ingenuidade acreditar nisso..
Dessa vez a
história nem pegou tanto fogo assim, até porque a pessoa já se resolveu com a
editora, mas fica a questão: e se a editora já soubesse disso? Entram vários "e
se", "porquês" e muito mais, porque não é de hoje que isso
acontece, e não é de hoje que as editoras tem conhecimento disso.
Enfim, melhor do
que ficar em cima do muro é decidir de qual lado ficar, não sei da situação das
pessoas que vendem livro de parceria, não sei da vida de ninguém (e também não
quero saber), mas eu (eu, Ananda e mais ninguém) prefiro muito mais doar um
livro que eu recebi de graça (ou até mesmo trocar, com
o consentimento da editora), do que vender um livro pelo qual eu não
paguei nada e evitar os vários problemas que isso gera.